Uma pesquisa produzida pela FSB Pesquisa e contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual com executivos de pequenas, médias e grandes empresas apontou que 48% dos empresários brasileiros acreditam que a economia do país está melhor ou muito melhor em 2019.
A pesquisa apontou que 6% dos empresários acreditam que a economia brasileira está muito melhor nesses cinco meses de 2019 em comparação com o final do ano passado. 42% acham que está melhor e 41% não viu mudanças na situação econômica do Brasil. 11% acreditam que o quadro está pior ou muito pior.
A expectativa de melhora econômica também é alta; 51% acreditam que, em seis meses, a economia brasileira estará ótima (9%) ou boa (42%). 36% preveem que ela estará regular e 11% acham que o quadro econômico será ruim ou péssimo. Entretanto, no cruzamento dos dados, apenas 10% é otimista com o presente e com o futuro econômico.
Quanto às políticas de incentivo do governo, os empreendedores brasileiros acreditam que precisam ser muito maiores. 35% acreditam que a concessão de financiamentos pelo BNDES e 34% acreditam que a concessão de empréstimos por bancos públicos deveriam ser “muito maiores”. 34% dos empresários acreditam ainda que as desonerações tributárias também precisam ser “muito maiores”.
97% dos ouvidos também se dizem a favor de uma maior abertura comercial – unanimidade entre grandes e médias empresas. 81% acreditam que as privatizações de estatais precisam acontecer e 73% dos empresários são a favor da autonomia das agências reguladoras atuantes no país.
Quanto aos investimentos, metade dos ouvidos pretendem aumentar o nível de aplicações de capital em 2019 – 22% aumentará muito e 28% aumentará um pouco seus investimentos. 38% manterá igual e apenas 10% pensam em diminuir os valores investidos.
Dos que pretendem aumentar os investimentos, 31% quer contratar novos empresários (ou seja, geração de novos empregos), 23% na compra de máquinas e equipamentos e 17% na expansão física da empresa. Segundo os empresários, a incerteza política e a fraqueza da demanda foram os principais obstáculos que dificultaram investimentos nos últimos dois anos. Estes ainda são os principais pontos que dificultam maiores investidas no mercado.
A margem de confiança dessa pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. As entrevistas foram realizadas por telefone entre 10 e 30 de abril.
