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Niterói: CCR será concessionária das Barcas por mais um ano

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Na segunda-feira (05/12), o Governo do Estado e a CCR fecharam um acordo para que a concessionária permaneça à frente do serviço das Barcas no estado por mais um ano após o término do contrato de concessão, em fevereiro de 2023.

Os usuários do serviço aquaviário reclamam do serviço prestado: “Sou morador de Niterói e trabalho no Rio há 20 anos. Neste tempo as Barcas passaram por duas concessionárias, mas em todo período a gente sofre com este serviço prestado”, conta Marcos Antônio Nunes da Silva, de 37 anos.

Marcos também elencou alguns dos sofrimentos: “A gente enfrenta superlotação diariamente e o ar-condicionado não funciona”, o niteroiense conta que enfrenta os mesmos problemas indo e voltando do trabalho e em embarcações novas – que em tese não deveriam ter o problema da refrigeração.

Eduardo Dieke, de 24 anos, é estudante universitário do curso de administração e conta que o serviço não é bom: “Eu acho que é muito mal gerido, mas é o que tem. É a melhor opção para ir para o Centro do Rio, mas podia melhorar muito mais, principalmente na questão da lotação”, desabafou.

Fluxo intenso de pessoas nas Barcas/Foto: Sérgio Fiorini

O governador Cláudio Castro também se pronunciou acerca da extensão do contrato: “A permanência da concessionária por mais um ano vai dar mais estabilidade à conclusão da nova modelagem em elaboração pela UFRJ e também à futura licitação. É a concretização de meses de negociação e a reafirmação da garantia de que não havia hipótese de o serviço ser interrompido, considerando o interesse público na continuidade do funcionamento do transporte”, declarou o governador Cláudio Castro.

Futuro da operação

O futuro acordo garante um desconto de 40% do cálculo inicialmente apresentado pela concessionária nas negociações, assegurando maior vantagem aos cofres públicos. A próxima etapa será o envio dos termos do acordo para a aprovação do Ministério Público e depois a homologação junto ao Poder Judiciário.

Até dezembro, a concessionária receberá parte do pagamento de uma indenização, sem a inclusão de qualquer margem de lucro. A operação também poderá ser prorrogada por mais um ano, até fevereiro de 2025, mediante aviso prévio.

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