Neste mês de março, o Programa Escolas Criativas vai circular com sua mostra de cinema e Direitos Humanos em 120 unidades de ensino fundamental na capital e no interior do estado. Com isso, mais de 10 mil estudantes devem ser beneficiados. Além disso, unidades de ensino nas cidades de Areal, Petrópolis, Duas Barras, Cantagalo e Niterói vão receber um kit de projeção para viabilizar as sessões.
A iniciativa, que tem patrocínio da Enel Distribuição Rio e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, é uma realização da Quitanda Soluções Criativas.
O Programa Escolas Criativas foi criado em 2017 com a proposta de entrecruzar cultura, educação e sustentabilidade a partir da interação entre processos culturais e educacionais por meio de ações de difusão, formação, inovação e pesquisa. Paulo Feitosa, Mestre em Ciências da Cultura e CEO da Quitanda Soluções Criativas, destaca que a cultura e a escola formam um binômio potente para a criação de uma nova perspectiva cidadã nas sociedades contemporâneas. “Inclusive, foi por sua centralidade e transversalidade que a cultura passou a ser reconhecida como um quarto pilar do desenvolvimento sustentável, aliando-se às outras três diretrizes: ambiente, sociedade e economia”, pontua.
A Mostra de Cinema do Programa Escolas Criativas é composta por filmes curtos de animação feitos para o público infanto-juvenil. Essas produções audiovisuais foram selecionadas pela sua potencial contribuição educativa, além do entretenimento. Os filmes deste catálogo abordam temas complexos, abrindo debates que são relevantes para o nosso momento social, com foco na promoção dos Direitos Humanos, tudo apresentado com muita ludicidade e com a didática adequada. Profissionais da educação com interesse em utilizar o material do catálogo podem acessar gratuitamente esse conteúdo no site do projeto: www.escolascriativas.com
Quem assina a curadoria da Mostra de Cinema do Escolas Criativas é a produtora cultural Silmara Leandro. Temas como meio ambiente e sustentabilidade, uso responsável das novas tecnologias, combate ao racismo, ao machismo, além de inclusão e responsabilidade social são alguns dos debates levantados pela seleção de obras. Para Silmara, diante do desafio de educar integralmente, é necessário que a escola estimule atitude crítica em cada estudante, ajudando na identificação e no bom convívio entre as diferenças, colaborando com a construção de personalidades saudáveis, valorizando a diversidade de saberes e vivências, exercitando a construção coletiva, a empatia, os diálogos e as resoluções de conflitos.
*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais
