Os professores da rede pública estadual fazem uma paralisação de 24 horas nesta terça-feira, 18, pelo pagamento da segunda parcela da recomposição salarial de 6,5%, referente ao período de 2017-2021; o pagamento do piso nacional do magistério aos profissionais no estado e a revogação do Novo Ensino Médio. Na tarde de hoje, o Governo do Estado prometeu pagar o piso nacional a partir de junho.
A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe-RJ) reuniu-se nesta terça-feira com a Secretaria de Estado da Casa Civil, no Palácio Guanabara e ouviu do secretário Nicola Miccione a promessa de que o governador Cláudio Castro pagará a partir de junho o valor do piso nacional aos professores da rede estadual. No momento, o chefe do Poder Executivo fluminense está em Londres, na Inglaterra, em reunião com representantes da empresa Energy, para investir energia no estado.
O Sepe informou que vai levar a proposta do governo para assembleia da categoria esta terça-feira, às 10h, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro do Rio. Além da paralisação, às 14h, os professores farão ato em frente à sede da Secretaria de Estado de Educação, na Rua Erasmo Braga, 118, no Centro do Rio.
A categoria reivindica ainda a implementação imediata do piso nacional para todas as carreiras, sem retrocessos no plano de cargos e garantia de paridade para os aposentados e a convocação de todos os aprovados em concursos públicos e a realização de novos concursos para a rede.
A primeira paralisação dos professores este ano foi em 22 de março passado, quando decidiram ficar em “estado de greve”, podendo parar por termpo indeterminado a qualquer momento.
Segundo o Sepe, os professores recebem o pior salário do país, sendo apenas R$ 1.588 de vencimento-base a um professor de 18 horas semanais, em início de carreira e R$ 802 ao funcionário administrativo em nível elementar. O professor de 18 horas, se tivesse o salário corrigido pelo piso nacional, receberia R$ 3.119,04.
