Nessa quarta-feira (26/04) é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Atualmente a doença afeta 32% da população mundial, ou mais de 1 bilhão de pessoas.
O diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal. É considerada pressão normal 12 por 8.
A falta de cuidado com alimentação, sedentarismo e genética estão relacionadas com o desenvolvimento da doença. “É possível prevenir a hipertensão desde que se identifique as suas causas. Ela está relacionada ao AVC, derrame e infartos. Além disso fatores ambientais como alimentação de má qualidade, sedentarismo, estresse, obesidade e diabetes também influenciam. É importante uma boa consulta médica de forma regular”, frisou a clínica geral Ana Sodré.
A genética deve ser mais um sinal de alerta. “A história familiar é um importante e determinante fator para o desenvolvimento da doença. Se o pai ou a mãe ficaram hipertensos ao longo da vida adulta aumenta se muito a oportunidade dos filhos desenvolverem a condição”, contou o o cardiologista Cláudio Catharina, gestor da unidade coronariana do Hospital Icaraí, no Centro de Niterói.
Mudanças
Rachid lembrou sobre a importância da atividade física como aliada no combate à pressão alta junto com controle do peso, redução no consumo de álcool e não fumar. Esses comportamentos podem reduzir em até 30% o desenvolvimento da hipertensão.
