Os profissionais da rede pública municipal de ensino entrarão em greve de 72 horas na próxima terça-feira, 02 de abril. A paralisação continua nos dias 03 e 04 de abril. A apedagogo e servidores do grupo técnico-científico, entre outras.
A greve está sendo organizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Núcleo Niterói. Segundo a entidade, a pauta está sendo discutida com o governo municipal há 10 anos, sem sucesso.
Para Professor II de 16h/18h, o sindicato briga para a migração a 22h/27h. Segundo o Sepe, as jornadas de 18h e 27h são possibilidades colocadas para o cumprimento do direito ao 1/3 do planejamento. Acusa o governo de não apresentar nenhuma proposta concreta.
O Sepe defende ainda que a implantação da educação integral seja com educadores “integrais”, estáveis, valorizados e com direitos trabalhistas respeitados.
Outras reivindicações são: mais coordenadores e articuladores, capoeira na escola e animação cultural, entre outras.
A Secretaria de Educação informou que continua o diálogo com a categoria. Entre as reivindicações tratadas está a contratação de profissionais de apoio especializado, já anunciada pelo governo, através do concurso público, para atender todas as demandas necessárias.
Sobre a pauta salarial, o secretário esclareceu que todos os professores recebem acima do piso nacional. Niterói conta, desde 2014, com um robusto Plano de Cargos, Carreiras e Salários. De 2015 para cá, houve um aumento de 156% na folha de pagamento. A média salarial dos professores é de R$ 10 mil. Outras demandas apresentadas, entre elas a migração de carga horária de professores, terão continuidade nos grupos de trabalho que acontecem em conjunto com o sindicato desde o início do ano.
No último dia 07 de março, o secretário Executivo, Rodrigo Neves, e Bira Marques assinaram acordos de ampliação do Programa Escola Parceira, que está 27 novas escolas e oferecendo centenas de vagas na educação infantil não obrigatória para crianças de zero a quatro anos.
