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Moradora de Maricá viaja para Rio Grande do Sul para ajudar animais vítimas da enchente

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A corrente do bem que está atuando na ajuda das vítimas da enchente do Rio Grande do Sul ganhou mais um elo. A moradora de Itaipuaçu, Carolina Vieira Melo, de 23 anos, partiu na manhã dessa terça-feira (14/05) de Maricá rumo a São Leopoldo (RS). A universitária está no penúltimo período de medicina veterinária e vai ajudar nos atendimentos emergenciais dos animais que estão sendo resgatados.

Ela se juntou a um grupo de 25 pessoas, de várias cidades, entre eles veterinários, estudantes de veterinária e escoteiros para acampar em um local de escoteiros. A ideia é ajudar nos abrigos em Canoas e São Leopoldo.

Os 26 voluntários que partiram de diferentes cidades para o Rio Grande do Sul. Foto: Arquivo Pessoal Carolina Melo

“O que me motivou ir foi saber que eu poderia ajudar de alguma forma, além de postar nas redes para dar visibilidade, que é e será muito necessário por muito tempo. Eu sabia que poderia estar lá para ajudar. Essas catástrofes que estão acontecendo por conta de alterações climáticas são culpa da humanidade, principalmente das grandes empresas, mas a certeza que eu tenho é que esses animais não têm culpa de nada e são os últimos a serem lembrados e salvos”, frisou Carolina.

A universitária ainda frisou que é importante ter empatia com a dor do próximo. “Os animais e as pessoas do Rio Grande do Sul não devem ser esquecidos daqui a semanas, eles vão precisar de ajuda e solidariedade por muito tempo ainda. Muita gente perdeu tudo, e não falo só de bens materiais, perderam também pessoas que amam”, pontuou Carolina.

Parte das doações que o grupo está levando para o Rio Grande do Sul. Foto de Carolina Melo

O deputado federal Marcelo Queiroz (PP) foi para o Rio Grande do Sul, como voluntário, e custeou o transporte do grupo. “Recebemos muitas doações em dinheiro, uma parte as pessoas doaram para nos ajudar na viagem e a outra parte para comprar coisas que precisam nos abrigos para os animais. Recolhemos também muitas doações de medicação, insumos veterinários, ração, manta e roupas. Foi tanta coisa que recebemos que não conseguimos colocar tudo no ônibus”, lembrou a estudante.

Parte das doações que o grupo está levando para o Rio Grande do Sul. Foto de Carolina Melo

A maricaense explicou ainda que a prioridade de levar no ônibus foi para medicações, insumos e mantas. “E as coisas que não couberam vamos tentar mandar no próximo grupo, ou caso não consigamos custear um próximo grupo, vamos mandar de caminhão. O mundo tá precisando de mais amor e menos egoísmo. E acredito que uma das coisas que me motiva também é o amor que tenho dentro de mim, a vontade de querer essa mudança e querer ajudar o próximo”, finalizou.

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