Abril foi um mês de muita luta em defesa do vigilante. Três grandes ações marcaram a atuação do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Região. Sempre em busca, principalmente, da manutenção de empregos e da saúde da classe trabalhadora.
Estamos tentando, junto à Prefeitura de Niterói que o contrato da empresa Centauro com o município seja renovado. Caso ele seja realmente encerrado, 140 vigilantes podem ser mandados embora. A empresa já deixou claro que, caso perca o contrato, não irá absorver nenhum trabalhador.
Estamos tentando nos reunir com o prefeito Axel Grael para sensibilizá-lo e conseguir que a decisão seja revista. Niterói tem feito um grande trabalho no combate à pandemia, além de ajudar quem mais precisa. Permitir que 140 mães e pais de família sejam demitidos, justamente quando há um agravamento da pandemia, chega a ser desumano.
Também em abril, oficiamos todas as prefeituras da nossa base, através das secretarias de Saúde, para que incluam a categoria dos vigilantes como essencial na vacinação contra o Coronavírus. Afinal, somos considerados força de segurança. Temos direito à vacina.
Vale lembrar que um decreto presidencial nos colocou como categoria essencial. Sem falar que estamos na linha de frente atuando nos bancos, hospitais, estabelecimentos comerciais, dentre outros pontos de exposição. Logo, temos direito à vacina contra a Covid-19.
Outra grande luta é a ação que vamos impetrar em conjunto com o Sindicato dos Bancários de Niterói e região contra os bancos, que estão transformando agências normais em “agências de negócios”. Dessa forma, eles alegam que não há movimentação de numerário (dinheiro), o que dispensaria a necessidade de um vigilante.
Não entendemos dessa forma. A simples existência do caixa eletrônico já configura movimentação financeira, exigindo a presença do vigilante. É sinônimo de insegurança para o bancário e para o cliente, além de ser uma desculpa para se demitir os trabalhadores.
Seguiremos lutando em defesa do trabalhador. Afinal, somente um vigilante sabe o que outro vigilante passa no posto de serviço.