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Chef maricaense cuidou da alimentação dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio

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Moradora de Itaocaia Valley (Itaipuaçu), a chef Ana Paula Almeida Kaippert foi selecionada para fazer parte da equipe responsável por preparar as refeições dos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio.

Ana Paula mora há 20 anos em Maricá e há dois anos tomou uma decisão que mudou radicalmente sua vida: resolveu cursar gastronomia, um amor compartilhado pelo marido e pelo filho.

“A gastronomia foi um recomeço. Me encontrei. Estudo na Universidade Estácio de Sá, no campus Tom Jobim (Barra da Tijuca), aí teve uma seletiva a nível Brasil. Fizemos uma entrevista, passamos por várias etapas, até chegar na prova prática que foi na própria instituição, no estilo reality show com criação de um prato principal, entrada e sobremesa. Foram nove selecionados. Eu fiquei entre eles e tive essa oportunidade maravilhosa”, contou, referindo-se à parceria da universidade com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) através do projeto de extensão e internacionalização que dá aos alunos a oportunidade de participar de um grande evento mundial.

Durante os 22 dias que esteve no Japão, Ana Paula ajudou a levar o tempero brasileiro para cerca de 700 pessoas, sob supervisão de seu professor Leonardo Hortêncio. Segundo ela, sua rotina foi bem bacana, apesar de intensa, incluía a preparação de saladas, saladas de frutas, e um cardápio bem brasileiro com feijão todos os dias, feijoada light, frango com quiabo e até vaca atolada.

“Essa experiência foi inesquecível. Nunca pensei em viver uma coisa assim.  Agradeço a Deus e o apoio que recebi do meu marido e dos meus filhos, para participar de todas as etapas. Eles me encorajaram muito. Por isso, eu não tive medo. Estou vivendo um sonho, aprendi a cozinhar em dois anos e essa é uma oportunidade única na minha vida porque estou com 48 anos. Uma experiência dessa, de ir para o Japão, é uma coisa maravilhosa”, confessou.

“Minha mãe estar em uma faculdade, já é a realização de um sonho. Ter passado no processo seletivo e poder ir ao Japão é muito mais do que havíamos sonhado. Tive a iniciativa de mandar mensagem para a Prefeitura, porque além dela merecer essa homenagem e reconhecimento que é fruto de muito esforço e dedicação, acredito que a história dela pode ajudar a inspirar outras pessoas a irem atrás dos seus sonhos, mesmo que pareçam impossíveis”, diz a filha, Gabriela Kaippert.

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