No princípio do mês de agosto desde ano, os alunos da Cia das Artes de Itaipuaçu participaram de uma audição para Miami City Ballet School. Eram 33 crianças e adolescentes de todo o país e o resultado não poderia ter sido melhor, a Cia de Maricá aprovou seis alunos para participarem de um intensivo de Ballet nos Estados Unidos, em julho de 2021.
Mas o sucesso dos alunos da Cia das Artes não parou aí. Outros seis também passaram para um curso de verão, mas agora no Rio de Janeiro, a Summer Brasil 2021. Se durante o curso, que será realizado em janeiro, os alunos tiverem um bom aproveitamento também poderão ser aprovados para o intensivo da Miami City Ballet School.
Com isso, a Cia das Artes poderá levar para os Estados Unidos 10 alunos, já que dois deles que passaram para o curso de verão no Rio de Janeiro, já estavam aprovados para Miami.
“É um fato inédito para nossa cidade. Essas crianças vão representar Maricá nos Estados Unidos e precisam muito da ajuda de todos. Já estamos pensando em como arrumar os recursos. Será um grande desafio!”, disse Lídia Maria.
De acordo com o secretário de Cultura de Maricá, Sady Bianchin, a pasta está buscando alternativas para incentivar toda forma de cultura, inclusive as academias de dança como a Cia das Artes.
“Estamos estudando a criação de programas que possam permitir ao artista se programar e participar de editais que possam custear projetos, apresentações e participação em concursos. Assim como o Passaporte Universitário teremos o Passaporte Cultural que abrangerá diversas formas de incentivo“, falou.
Desafio
Sabe aquele ditado popular – Tempo é dinheiro. Pois é…
Passada as audições os alunos enfrentarão um dos maiores desafios na carreira. É que para realizarem o curso da Miami City Ballet School será necessário arcar com despesas que incluem – passaporte, passagens, hospedagem e alimentação. O valor estimado para cada aluno é de 5 mil dólares, o que convertido em reais está variando entre R$ 25 mil e R$ 30 mil.
Os alunos estão em busca de doações, patrocínios e tudo que possa gerar recursos para que os custos do intensivo sejam conseguidos. Até mesmo uma ‘Vaquinha virtual’ está sendo montada para arrecadação de dinheiro.