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Covid-19: Prefeito de Maricá se reúne com comerciantes da cidade

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Na última quarta-feira (14) o prefeito de Maricá, Fabiano Horta, se reuniu com  uma comissão de comerciantes de Maricá, entre donos de bares, restaurantes e casas noturnas,  para tratar a respeito dos efeitos das medidas adotadas no combate à pandemia. A reunião aconteceu no gabinete do prefeito. Fabiano Horta fez questão de escutar as propostas levantadas pelo grupo, que representava 104 empreendedores da cidade.

Entre as questões apontadas que preocupam os empresários estavam a proibição de música ao vivo, o horário de fechamento dos estabelecimentos, os programas emergenciais de governo e a permanência das barreiras sanitárias nos acessos da cidade.

“Nós estamos enfrentando uma guerra concreta objetiva, ao qual a nossa geração ainda não havia sido submetida, que é a guerra da vida, da luta social e da luta econômica. E em guerra há um conjunto de perdas coletivas, de perdas individualizadas e de perdas de todas as naturezas. Muita gente pressiona a prefeitura pelo lockdown permanente, mas a gente sabe que tem que preservar o tecido econômico da cidade. Reafirmar a criação dos programas emergenciais e o aumento da renda básica pode não parecer que tem relação com vocês, mas eles constroem a base que é o tecido social que alimenta a clientela de vocês”, frisou Fabiano Horta.

O prefeito relatou ainda como as medidas afetaram também os projetos para a cidade. “Maricá também paga um preço como lugar de encontros e desenvolvimento coletivo. Tivemos que perder. Estamos enfrentando situações limites de toda natureza, do ponto de vista psíquico, econômico”, descreve. “Tivemos que postergar obras de infraestrutura para manter os programas emergenciais. Mas eu acho que superamos a pior fase da segunda onda”, prosseguiu.

“Ampliamos a vaga de leitos, estamos tentando todas as medidas para ter a Sputinik V e ampliar a vacinação. A dramaticidade é real, não dá para colapsar a cidade. Nossos índices começam a sinalizar a queda da saturação da rede, resultado daqueles 10 dias. Temos muitos jovens internados hoje no Hospital Dr. (Ernesto) Che Guevara. A taxa de ocupação dos leitos teve uma queda de 100 para 80%”, explicou o prefeito.

Designado pelo prefeito para manter o diálogo com o grupo daqui para frente, o secretário de Desenvolvimento Econômico Igor Sardinha completou: “Sei que a previsibilidade é muito importante para vocês empreendedores, mas foi uma coisa que a pandemia nos tirou. A visão que tínhamos em dezembro era outra. E foi mudada pelas novas cepas que surgiram. O Fomenta foi reaberto para os novos inscritos e para os antigos a gente consegue uma prorrogação desse pagamento que seria agora, de três meses. O PAE está sendo estudado para ser prorrogado. Ele ajuda a pagar o seu funcionário, porque você recebe um salário mínimo por cada um deles. Atualmente 20.532 trabalhadores estão ganhando um salário mínimo através do PAT. Normalidade a gente só vai ter quando tiver em condição normal, sem a presença do vírus”, disse.

Secretário de Relações Institucionais, João Maurício insistiu que manter as restrições por mais uma semana é melhor do que reabrir tudo agora e ter que fechar de novo depois. “Quando a pandemia agrava temos que tomar ações mais duras, mas o que a gente quer são ações mais longas para que vocês possam se preparar. Podemos validar o decreto vigente por mais uma semana, mantendo bares e restaurantes fechando as 23 horas até o dia 25/04. Se a curva continuar como está, podemos pensar em flexibilizar o horário até 1h. Mas música ao vivo ainda não será possível”, garantiu.

Proprietário do restaurante Mistura Grill, no Centro da cidade, Francisco de Assis concordou que os programas emergenciais fazem a diferença. “Eu tenho três empresas e tenho o Fomenta pelas três empresas, veio numa hora boa, só que acabou. Também tenho o PAE e ele me ajudou bastante. Só que quando eu fiz, já tinha um benefício do Governo Federal, então só incluí 10 funcionários. Como o outro acabou, fiquei só com a ajuda da prefeitura para os 10 funcionários e tive que demitir muitas pessoas, mas até hoje eu recebo o PAE”, ressaltou. “Nós estamos trabalhando agora com 50% e desses só vem 30% de pessoas no restaurante. Então muitas coisas não dá mais para a gente segurar. Estamos pedindo socorro. Claro que só em não estar fechado para nós é uma vitória, porque ainda entra pingando. Quando está fechado não entra nada”, ressaltou.

Dona do Beco do Rei em Itaipuaçu, Gabriele Gomes estava confiante com o resultado da conversa. “Trouxemos alguns temas para o prefeito relacionados ao setor gastronômico. Algumas questões ele disse que poderia, outras que são inviáveis, mas posso dizer que foi um início de conversa. Não saímos com um resultado x ou y, mas encaminhamos uma proposta que demanda um tempo para ser digerida e para que possamos ter resultado. Estamos satisfeitos pela atenção, por essa proximidade que ele teve com a gente. Foi bacana porque ele quis escutar de quem sofre”, declarou.

O presidente da Serviços de Obras de Maricá, Renato Machado e o secretário de Comunicação, Márcio Jardim também participaram do encontro.

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