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Exposição no MAC homenageia as mulheres

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No mês da mulher, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, no bairro da Boa Viagem, abriu a exposição “Metamorfose: das sombras à luz”, que retrata a vida e o trabalho de sete mulheres do município, que recebem atendimento da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), da prefeitura. A inauguração foi na última sexta-feira, 08.

A mostra contém fotografias das sete mulheres homenageadas, feitas pela fotógrafa Adriana Oliveira. Na exposição, que fica no mezanino do MAC, o público é convidado a fazer uma reflexão profunda sobre as muitas faces da violência contra a mulher, mas também sobre o poder da metamorfose, da transformação e do renascimento. O lançamento da exposição teve a presença da primeira-dama de Niterói, Christa Vogel Grael.

A administradora Maria Gomes, 52 anos, é uma das sete mulheres que recebem suporte da Codim que posaram para as fotos da exposição. Para ela, foi uma transformação.

“Significou transformação. Se eu tivesse que definir em uma palavra seria essa. Esse é um assunto muito delicado para todas as mulheres que passam por isso e até mesmo para aquelas que não passam mas que sentem a dor de outra mulher. Fiquei muito relutante em participar do projeto. Não é fácil falar de uma dor, principalmente uma dor que você guarda durante muito tempo. Desde o primeiro ensaio, a Adriana começou a buscar dentro da gente toda a dor que precisa ser tirada. A exposição é para nos curar dessa dor”, conta.

Mostra faz parte de processo de cura dos traumas que as mulheres sofreram.

A fotógrafa niteroiense Adriana Oliveira é neta de uma mulher que foi vítima de violência doméstica. A mostra contou com a coragem de sete mulheres, em processo de cura recebendo o apoio dos equipamentos públicos de Niterói, que posaram para a câmera fotográfica e se permitiram viver esta imersão artística.

A coordenadora da Codim, Thamyris Elpídio, destacou que a exposição representa o trabalho desenvolvido há 21 anos na cidade de Niterói no enfrentamento à violência contra a mulher.

“São histórias reais, de mulheres que passaram pelos nossos equipamentos e tiveram as vidas transformadas por uma política pública de qualidade. Essa política mostrou para essas mulheres que não desistiríamos delas, e que a dor não nos define. O que nos define é a nossa força de viver uma vida digna. Este trabalho posto em arte é mais um recurso para estas mulheres extravasarem o que elas já sentiram. É mais um recurso para que elas consigam colocar para fora toda a história que elas têm e que possam impactar outras mulheres”, explicou Thamyris Elpídio.

Exposição fica em cartaz até 20 de março

A exposição fica em cartaz até 20 de março. O horário de visitação é de terça-feira a domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h30). A entrada custa R$ 16 (inteira). A meia é R$ 8 (idosos a partir de 60 anos, jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos inscritos no CadÚnico, estudantes de escolas particulares, universitários e professores). É exigida a comprovação do direito ao benefício na bilheteria do museu. Às quartas-feiras, a entrada é gratuita para todos.

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