As negociações para um reajuste salarial entre a CCR Barcas e mais de 500 funcionários podem resultar em uma paralisação no serviço do transporte marítimo. É que na última assembleia, realizada no princípio desta semana, as partes não entraram em acordo.
De acordo com as tratativas, os funcionários pedem reajuste em todos os itens da remuneratórios e vale alimentação, que seja aplicado o INPC acumulado correspondente a data-base (5,44% e 1,87%, anos de 2017 e 2018) de forma retroativa a 1º de fevereiro de 2017 e 2018. Ainda pedem que na vigência de 2019/2020 também reajustes nos mesmos itens acima, mas aplicando o INPC acumulado de 3,57%, retroativo a 1º de fevereiro deste ano.
Já a CCR Barcas ofereceu apenas 1,5%, contraproposta negada pelos funcionários. Caso não ocorra um acordo, antes do carnaval, os funcionários entrarão em estado de greve.
Em nota, a CCR Barcas esclareceu que as negociações com os sindicatos do setor marítimo estão em curso e os termos do acordo ainda estão sendo definidos. A Concessionária acredita que o diálogo e o consenso levarão as tratativas, brevemente, a um desfecho positivo.
