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Governo do Estado e Prefeitura do Rio assinaram convênio para projeto de revitalização da Central do Brasil

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Foto: Divulgação

Estação de trem mais famosa do país, a Central do Brasil ganhará um projeto de revitalização e se tornará um terminal multimodal de alto padrão. Para viabilizar o projeto, o Governo do Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram, nesta terça-feira (7/8), um convênio. A revitalização prevê a integração modal e a urbanização da região. O projeto está incluído no acordo de cooperação técnica já firmado pela Secretaria de Estado de Transportes e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), banco de fomento a políticas públicas.
 
“Estamos tratando dos últimos ajustes com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), já que o prédio da Central do Brasil é tombado. O projeto – que prevê a construção de um shopping center – vai ajudar na revitalização de toda a área do Centro do Rio de Janeiro. A ideia é tornar o local um espaço de integração não apenas modal, mas também social”, afirmou o governador Luiz Fernando Pezão. O projeto para a revitalização da Central – que conta com a participação da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, do governo estadual – já está sendo executado e tem três fases: análise da situação atual, com a coleta de dados, e diagnóstico, etapa já concluída; produção de cenários e estimativa de custos; e estudo detalhado com um plano de negócios.
 
“Técnicos do município e do Estado, com o apoio da Agência Francesa de Desenvolvimento, estão elaborando os projetos e vão realizá-los. A Central do Brasil é o ponto capital da cidade, que recebe todos os modais, com exceção das barcas, que ficam ligadas apenas pelo VLT. É uma obra muito maior do que o valor econômico, porque quando as pessoas chegarem à cidade, vão encontrar um Rio de Janeiro remodelado”, disse o prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
 
Para encontrar soluções para a execução da revitalização, foram realizados três workshops com a participação das concessionárias de transportes, como a SuperVia e o MetrôRio, e de diversos órgãos públicos e privados. Em setembro, está previsto um workshop para discussão de alternativas. A previsão é de que a conclusão do projeto seja apresentada em novembro, também em um workshop. “A região da Central do Brasil tem uma vocação para a integração multimodal. Não há outro local que agregue tantos meios de transportes, empresas e passageiros. No entanto, trata-se de um espaço público congestionado, cuja reorganização é necessária”, ressaltou o secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira.
 
Entre os objetivos do projeto estão revitalizar a Central do Brasil através do tratamento do espaço público e da intermodalidade; facilitar o acesso à estação; estabelecer a Central como um polo de atividades, conectando os bairros do entorno; e valorizar a relação do edifício com a composição urbana global, como o Palácio Duque de Caxias e o Campo de Santana. “A Agência Francesa de Desenvolvimento já prevê ações preparatórias de curto prazo, como a implantação de sinalização e de comunicação visual para informar os passageiros, além da humanização da estação”, explicou o diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Paulo César Costa.
 
Na Central do Brasil, passam diariamente em média 600 mil passageiros. A estação é atendida por cinco linhas de trem suburbanos, duas linhas de metrô, um terminal de ônibus municipal, um terminal de ônibus metropolitano, uma linha de VLT e um teleférico. Segundo pesquisa sobre o perfil dos usuários da região, 66% circulam mais de quatro dias por semana e 68% usam o comércio e os serviços da estação. Mais de 90% das viagens são realizadas por motivo de trabalho, mas apenas 17% dos passageiros usam o trem todos os dias da semana.
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