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Hepatite D cresce no Brasil e Saquarema reforça testagem

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que no Brasil cerca de dois milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite Delta, também conhecida como hepatite D. Muitas vezes, a infecção acaba sendo diagnosticada tardiamente, aumentando as chances de transmissão da doença.

Afim de auxiliar a população, Saquarema oferece testagem rápida e gratuita em todos os postos de saúde Estratégia de Saúde da Família (ESF) da  cidade. Em caso de resultado positivo, o morador também encontra tratamento gratuito na rede municipal de saúde.

A Casa Amarela é o local onde as pessoas com diagnóstico positivo encontram o tratamento para a doença. O SAE (Serviço de Atendimento Especializado) funciona na Rua Waldir Macedo da Silva, 180, Casa 2, Verde Vale (próximo à Cidade da Saúde). O local oferece tratamentos e exames para Tuberculose, Hanseníase, Hepatites e IST’s/AIDS.

As unidades funcionam de segunda a sexta, das 09h às 16h.

Hepatite D

De acordo com a Dra. Patrícia Marinho, hepatologista do Grupo Fleury, detentor da marcas Felippe Mattoso, Labs a+ e LAFE no Rio de Janeiro, a hepatite D é um vírus incompleto e necessita que outro agente infeccioso “empreste” seu envelope a ele. “O patógeno que faz este papel é o da hepatite B. Desta forma, há duas maneiras possíveis de contaminações pelo Delta: a coinfecção, em que o indivíduo se contamina com os dois vírus simultaneamente, ou a superinfecção, em que um paciente que já tem hepatite B se contamina pelo vírus D. Neste último caso, há uma tendência de evolução rápida da doença do fígado para cirrose e câncer”, explica a médica.

Existem poucos estudos disponíveis sobre a epidemiologia da hepatite D, resultando na escassez de dados e informações sobre a doença para a consulta de médicos e da população geral. “Muitos especialistas apontam para a possibilidade de que haja casos não detectados por falta de rastreamento adequado e presença de pessoas subdiagnosticadas. Por isso, é muito importante se informar a respeito da doença”, destaca a hepatologista.

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