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Ilha da Boa Viagem será a primeira Ilha Museu do país e com atrações interativas

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A Prefeitura de Niterói deve concluir as obras na Ilha de Boa Viagem até o fim do mês de agosto. Por meio de uma parceria com a Unesco, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Ações Estratégicas, o local deve ser a primeira ilha do país a ter o conceito de Ilha Museu, com experiências interativas desde a entrada da Ilha, criando um conceito de museu a céu aberto com várias atrações para os visitantes.

“A ideia é levar eventos e exposições para esse espaço que é uma joia da nossa cidade. O projeto vai aproveitar o potencial turístico, preservar as riquezas naturais e realçar o valor histórico e cultural da Ilha da Boa Viagem. Em breve estaremos com uma belíssima alternativa cultural para nossa cidade, para o turismo e para todos que vêm nos visitar”, afirmou o prefeito Axel Grael.

As obras na capela estão em estágio avançado, faltando apenas a finalização do piso, instalação da iluminação e pintura geral. A capela foi construída em 1650, com sua estrutura original em estilo colonial. Ela foi destruída durante a invasão francesa de 1711 e reconstruída em 1780, já seguindo um estilo neoclássico. O serviço de conservação e restauro incluiu adequação da instalação elétrica, colocação de ar-condicionado dentro da capela, nova iluminação e instalação de banheiros. Ao lado da igreja, está em andamento o conserto de um poço que se transformará em cisterna, dividida com água pluvial e potável para abastecer a igreja, o fortim e o castelo.

“O visitante vai ter, a partir da entrada da Ilha até chegar à Igreja, uma série de experiências museológicas interativas, que vão fazer com que o local como um todo seja um museu a céu aberto, com muitas atividades. Mais uma opção de lazer e de conhecimento. Uma iniciativa como esta abre uma cadeia produtiva e de geração de emprego e renda”, explica André Diniz, Secretário Municipal de Ações Estratégicas e Economia Criativa, que destaca que o conceito de Museu, bem como o projeto expográfico, estão sendo desenvolvidos a partir de uma consultoria com a Unesco.

O Fortim era uma bateria que servia, a princípio, de suporte para o Forte do Gragoatá. Quando as obras começaram, o local estava em ruínas. Foi restaurado a partir do que havia de vestígios da construção e se transformou em um espaço de contemplação. Além da pintura, drenagem e instalação de câmeras, teve o emboço recuperado e o piso recomposto em terracota.

No Castelo, que será a sede de um museu com uma sala de exposição e uma cafeteria, falta a instalação do piso e finalização do trabalho de pintura.

Todo o conjunto arquitetônico e paisagístico da Ilha da Boa Viagem é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Devido à importância histórica da área e por seu grande potencial turístico, o município apresentou um projeto ao Iphan, que foi aprovado. A Prefeitura de Niterói assumiu a obra com recursos próprios, no valor de R$ 5,5 milhões.

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