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Manifestantes se reúnem para ato a favor da democracia em Niterói

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Nesta quinta-feira (12), as escadas da Câmara Municipal de Niterói foram palco de manifestações a favor da democracia brasileira. O ato começou por volta das 16h30 e reuniu integrantes de partidos políticos de esquerda, organizações estudantis, movimentos sociais, além da própria população estiveram presentes no local.

Vereadores de Niterói, como Benny Briolly (PSOL); Paulo Eduardo Gomes (PSOL); Leonardo Giordano (PC do B) e Jonathan Anjos (PDT), também estiveram no ato e aproveitaram para discursar a favor do presidente Lula e contra os atos antidemocráticos de Brasília.

Antes disso, manifestantes aproveitaram para ler um poema a favor da democracia e em seguida, cantos como “Sem anistia, em Niterói, fascista não se cria”. O Errejota Notícias aproveitou e conversou com algumas pessoas que estavam no local.

Manifestantes discursando a favor da democracia – Foto de Gabriel Ferreira

Vera Magalhães, professora aposentada e integrante do Comitê Popular de Luta da Praça Araribóia, comentou com revolta sobre os atos de vandalismo em Brasília.

“Acabamos de sair de uma eleição democrática que o presidente Lula foi eleito, já tomou posse, já foi diplomado e esses terroristas, bolsonaristas, fascistas não se conformam com isso e eles querem agora criar um clima de desordem social caos social pra tentar, né? Isso é proibido, é criminoso e sacrificado na Constituição Federal”, relatou.

A professora que esteve na posse do presidente Lula afirmou que é crime atentar contra o Estado democrático de direito. “Nós estamos aqui na rua denunciando esses terroristas e ao mesmo tempo exigindo. Estamos seguindo o que nós acreditamos, que é a democracia. Por isso, nós esperamos seis anos após o golpe da Dilma, esperamos seis anos e denunciamos os desmandos e os crimes de Bolsonaro, mas nós não atingimos nenhum ato antidemocrático. Isso é muito grave, e é por isso que eu tô aqui, sem anistia para os terroristas bolsonaristas”, concluiu.

Vera com a placa “Extradição já do chefe dos terroristas, em alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto de Gabriel Ferreira

A nossa equipe também conversou com o estudante de Engenharia Ambiental, João Vitor Mendes. O aluno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que também é integrante do grupo Juventude Soliciatista, falou sobre a importância do ato para os estudantes, em especial, a classe trabalhadora.

“O resultado direto desse ato é a maior importância dele, é manter a estação e o diálogo com a com a classe trabalhadora em cima da legalidade do do mandato do Lula. É perceber que isso não é um processo, e isso também não significa fazer uma defesa crítica do Lula, nem agora, nem todo o momento dele. A situação aqui é crítica pela invasão na Praça dos Três Poderes, mas não se limita a isso, na verdade essa é uma construção”, conta.

O estudante comentou a influência do antigo governo no ato de domingo. “Essa violência que a gente vê agora, ela não pode ficar apenas no topo moral, a gente precisa lutar contra a existência dela, que representa a continuidade de um governo de quatro anos que foi profundamente explorador e repressor para a classe trabalhadora desde as suas medidas institucionais, do apoio a violência policial, da negligência em cima da doença da fome e do grande grau de desemprego que tá acontecendo no Brasil, que não é de hoje, não é do governo do Bolsonaro, inclusive a mudança para o governo Lula representa mínimas condições melhores pra luta”, finaliza.

Mulher esconde o rosto em protesto a vergonha dos atos antidemocráticos provocado pelos bolsonaristas – Foto de Gabriel Ferreira

Após o evento na Câmara Municipal, a equipe do Errejota Notícias conversou com a vereadora de Niterói, Benny Briolly, que comentou sobre a luta dos movimentos sociais na cidade. “Niterói foi uma das únicas cidades do estado em que Bolsonaro foi derrotado no primeiro e segundo turnos das últimas eleições. Em 2020, não só derrotamos a extrema direita que disputou a prefeitura, mas também o povo niteroiense elegeu a primeira Travesti em nossa estado. Com um das maiores votações da cidade”, contou.

A primeira parlamentar travesti de Niterói também falou sobre a importância do ato para a sociedade. “Temos um histórico de resistência construído pelos movimentos sociais da cidade com forte e inquestionável tradição democrática. Ontem fomos as ruas para dar mais um recado ao terrorismo que tenta se instalar no Brasil. Foi um ato forte com presença de diversas categorias da cidade pedindo democracia e dizendo que não aceitaremos anistia aos traidores de nosso povo”, expressou.

Benny Briolly discursa no ato que reuniu cerca de 200 pessoas – Foto de Fabíola de Souza

*Estagiário sob a supervisão de Lucas Nunes e Raquel Morais

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