Tempo seco e pouca chuva são fatores que contribuem para o aumento do número de queimadas. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros fornecidos para o ErreJota, Maricá registrou 251 queimadas de 1° de janeiro até o dia 23 de julho. Destas, 24 foram em áreas protegidas (APA, parques e reservas) e 227 em áreas não protegidas (terrenos baldios e vegetação em geral).
O levantamento ainda contemplou as cidades de Niterói e Itaboraí. Na primeira, foram 158 áreas de queimadas, sendo 23 áreas de preservação e 135 de áreas não preservadas. Na segunda cidade, foram registradas 113 áreas queimadas, sendo 11 protegidas e 102 não protegidas.
Verão – O ano começou atípico em relação ao clima. Diferente do tradicional quando o verão apresenta um período chuvoso mesmo com o intenso calor, 2019 mostrou dias quentes e secos propícios para queimadas em vegetação. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrou que nos primeiros 14 dias deste ano, o estado havia registrado 94 focos de incêndio, uma média diária de mais de seis casos. Dados cruzados do Inpe e com o Quartel dos Bombeiros de Maricá, apontaram que dos 94 focos no Rio, pelo menos 30 deles foram em Maricá, quase 32% de todo Estado.
