Conhecido por sua simplicidade, humildade e preocupação com os pobres, o Papa Francisco até na hora de sua morte, se mostrou uma pessoa diferenciada, que em vida evitou a ostentação e privilégios e após sua morte não será diferente.
Quando um papa morre, sua despedida se torna um rito tão importante quanto sua figura perante ao mundo, são 9 dias de luto e cerimônias. Mas pela primeira vez em mais de um século, o velório e sepultamento de Jorge Mario Bergoglio – nome de batismo do papa – que morreu nesta segunda-feira (21) será como ele, mais simples.
O papa buscou no ano passado, simplificar esses ritos e renunciou a uma prática secular, onde o chefe da Igreja é enterrado em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Em vez disso, Francisco será enterrado em um único caixão de madeira revestido de zinco e fora do Vaticano.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelo Vaticano, ele optou pelo enterro na Igreja de Santa Maria Maior em Roma, em vez da Basílica de São Pedro, que abriga mais de 90 papas. A escolha foi por se tratar da igreja que Francisco tradicionalmente frequentava para fazer suas orações em Roma (diocese da qual era, oficialmente, o bispo). Antes dele, Leão XIII, em 1903, havia optado pelo enterro na igreja de São João de Latrão.
Outra “tradição” abolida, foi o uso de uma plataforma elevada na Basílica de São Pedro, onde será o velório, assim os fiéis que sempre tiveram muita proximidade com o Santíssimo Padre poderão prestar suas homenagens e se despedir de uma forma mais “íntima”. O corpo de Francisco ficará dentro do caixão, com a tampa aberta.