Já começou a corrida eleitoral visando o Palácio do Planalto no próximo ano. Dois possíveis presidenciáveis já escolheram seus partidos visando a sucessão de Jair Bolsonaro.
No PSD, quem chega é o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco. Com as bênçãos de Gilberto Kassab, presidente da legenda, o senador adentra aos quadros do partido já na condição de pré-candidato à Presidência da República.
“Rodrigo é um ser humano generoso, preparado, qualificado e que mostrou nos últimos anos talento para a vida pública. O PSD vai ter um candidato a presidente. E o Rodrigo só não será candidato se não quiser”, disse Kassab.
Rodrigo Pacheco, no entanto, adotou tom mais cauteloso por presidir o Senado e o Congresso Nacional. “No momento certo, haverá essa reflexão”, disse. Entretanto, em discurso, adotou tom de pré-campanha.
“Precisamos provocar cada vez mais respeitabilidade entre poderes, instituições e pessoas. E os homens públicos devem ter responsabilidade com suas funções. Precisamos garantir às pessoas carentes um programa sustentável e de valor responsável, dê-se o nome que quiserem, Bolsa-família ou outro. Mas é possível equilibrar a necessidade mínima das pessoas com a responsabilidade fiscal”, disse Pacheco.
Sérgio Moro – Ex-juiz responsável pela Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro é outro nome que deverá estar nas urnas no próximo pleito. Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, o ex-magistrado será candidato e já definiu a legenda por onde se lançará.
Jardim divulgou que, no próximo mês, Moro irá assinar a ficha de filiação ao Podemos. A esposa do ex-juiz, Rosângela, também deve adentrar aos quadros do partido e poderá concorrer a algum cargo eletivo.
