O deputado estadual Vitor Junior (PDT) protocolou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), um projeto de lei que sugere Niterói como a capital da canoa havaiana no Estado do Rio de Janeiro.
Na justificativa, o parlamentar fala da vocação da cidade para o esporte, principalmente os aquáticos, sendo celeiro de inúmeros medalhistas e cenário de competições estaduais, nacionais e até internacionais. Nos últimos anos, a Va’a, como é conhecida a canoa havaiana, de acordo com o deputado, vem conquistando muitos adeptos pelas praias niteroienses, chegando a aproximadamente dois mil participantes.
“Niterói possui uma orla belíssima, que integra a Baía de Guanabara ao oceano, o que é bastante positivo para a prática desta modalidade e tem contribuído para o maior número de adeptos em diferentes praias da cidade. São mais de 30 clubes destinados à prática da canoa havaiana, o que firma Niterói como um polo de destaque no cenário nacional da Va’a”, enfatizou.
O presidente da Federação de Canoa Havaiana do Estado do Rio de Janeiro, Tiago Martins, contou que recebeu com satisfação a indicação que traz este reconhecimento para Niterói. Ele reforçou que a cidade detém o recorde do campeonato com o maior número de atletas inscritos do Brasil.
“A representatividade dos remadores niteroienses se dá, inclusive, em campeonatos nacionais e internacionais, mostrando que a cidade tem um elevado potencial para o desenvolvimento deste esporte, que é cada vez mais abraçado por sua população, trazendo mais integração social, cultural, ambiental, além, claro, dos cuidados com a saúde e bem estar”, disse Tiago Martins.
O secretário municipal de Esportes de Niterói, Luiz Carlos Gallo, destacou ainda que a cidade conta com raias privilegiadas para a prática da modalidade e que tem sediado diversas competições de grande porte.
“Em Niterói, temos a tradição dos esportes náuticos. Temos a vela, o surf e agora a canoa havaiana, que veio para ficar. Atualmente, a cidade é considerada referência desta modalidade. Há cerca de cinco anos, tínhamos apenas cinco clubes destinados à prática do esporte, hoje já são 35”, disse Luiz Carlos Gallo.
*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais
