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UFF: Robô pode dar mais agilidade no processo de diagnóstico da Covid-19

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O Centro de Testagem da UFF pretende atingir nos próximos meses a marca de 15 mil exames de COVID-19, até o momento já foram realizados cerca de 8.125 testes. É que a chegada de um novo integrante, um robô, irá automatizar e dar mais agilidade ao processo. Além disso, a automatização possibilita uma maior segurança biológica, fatores muito importantes em se tratando de doenças virais altamente contagiosas.

O equipamento, chamado EpMotion, foi adquirido através da participação do Centro na Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações como Laboratório de Campanha, com o objetivo de ampliar, em âmbito nacional, o diagnóstico molecular do SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19.

Atualmente o Centro é formado pela integração das atividades do Laboratório Multiusuário de Apoio à Pesquisa em Nefrologia e Ciências Médicas, o LAMAP, pela Unidade Integrada de Patologia Especializada, a UnIPE, (ambos localizados no Hospital Universitário Antonio Pedro, o HUAP), assim como pelo Laboratório de Virologia Molecular e Biotecnologia Marinha, do Instituto de Biologia.

“Nos primeiros movimentos de enfrentamento da COVID-19, aproximamos vários grupos de pesquisa e assistência, nas áreas de virologia, biologia molecular e outras, para que a Universidade pudesse oferecer ainda mais ciência e serviços à população. Neste processo, fomos conquistando muitos ganhos, como o credenciamento e a aproximação de novos pesquisadores. Buscamos financiamento junto ao Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas (FINEP), via rede ANDIFES, incluindo a UFF neste grupo. Nosso Centro de Testagem da UFF permanecerá levando a ciência e a pesquisa à população”, destaca o reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega.

A farmacêutica-bioquímica da Faculdade de Medicina Andrea Alice da Silva, que coordena um dos principais laboratórios que estruturam o Centro de Testagem, o chamado LAMAP, pontua que “por mudar o modo de operação de manual para automatizado, o equipamento foi chamado de ‘robô’, mas de fato tudo depende da operação humana”. Segundo ela, o aparelho realiza várias etapas de pipetagem e mistura de reagentes dentro de uma programação pré-estabelecida, permitindo aumentar a demanda em até quatro vezes, já que a parte mais demorada do ensaio molecular é a extração do RNA viral. Esse procedimento consiste em detectar a presença do vírus na amostra biológica, por meio da extração de alguns de seus fragmentos (que chamamos de RNA) presentes nas células.

“Essa conquista coloca a UFF preparada para enfrentar qualquer epidemia que necessite do diagnóstico molecular no futuro, o que obviamente não queremos que ocorra tão cedo”, enfatiza.

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