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1 ano sem Moïse Kabagambe, e refugiado com história de superação

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Nesta terça-feira, dia 24, completa 1 ano do assassinato do congolês Moïse Kabagambe. Ele foi brutalmente assassinado em um quiosque que trabalhava na Barra da Tijuca. O caso espantou o país e continua repercutindo em todo o mundo, inclusive em Niterói, cidade que acolhe imigrantes e refugiados de outros países.

Pela manhã de terça foi realizado uma missa no Cristo Redentor em memória a Moïse, e contou com a presença da família do jovem. A missa foi promovida pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio, com o apoio do Santuário do Cristo Redentor e da Cáritas.

Lotsolo Lolo, mãe do congolês, fala que o processo da Justiça está lento, mas espera que siga mais rápido. “Está um pouco lento. A gente que pedir à Justiça pra ir além. E hoje a gente sofre. Penso quando acordo que vou ouvir a voz do meu filho quando ele voltar do trabalho, mas ele não voltou. Hoje é dia de orar muito por ele, para ele descansar. Homenagem é muito boa, ele merece”.

Os processos de investigação do caso Moïse ainda seguem em andamento, através da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Três agressores permanecem presos.

Moïse, uma caso de aprendizado

Com a morte de Moïse, cidades de todo o Brasil voltaram os seus olhos para os imigrantes e refugiados que chegam ao país. Em Niterói, a Prefeitura da cidade desde 2021 já havia implementado a política pública para Migrantes e Refugiados.

Após o acontecimento, a Prefeitura renomeou o núcleo de migrantes e refugiados, criado em 2021, para Núcleo de Migrantes e Refugiados Moïse Kabagambe. Foram realizados mais de 60 atendimentos.

Histórias de superação

Madmoud Shabboud, de 32 anos, é refugiado da Síria, e vive em Niterói. Possui um quiosque no Niterói Shopping de salgados Árabes há quase 5 anos.

O quiosque de Madmoud fica logo à entrada do Shopping, e sempre há clientes. Foto: Igor Lobianco

Madmoud falou ao ErreJota que foi muito bem recebido pela cidade, e que não houve discriminação ao chegar ao país, mas sim o acolhimento dele ao Brasil.

Fugiu da Síria devido as guerras, e como havia um avô que morava aqui no Brasil, decidiu vir para cá já jovem.

*estagiário sob a supervisão de Lucas Nunes

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