Cerca de 40 alunos do curso de Pizzaiolo se formaram no curso oferecido pela Secretaria de Trabalho da Prefeitura de Maricá. O responsável por formar os novos profissionais foi o Serviço Nacional de Aprendizagem Profissional (Senai). O curso durou cerca de 40 dias úteis e aconteceu no polo do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Inoã, localizado na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), altura do km 15.
As aulas permitiram o aperfeiçoamento daqueles que já trabalham no ramo gastronômico, agregando novos conhecimentos em seu empreendimento. Esse é o caso da autônoma Márcia Regina Sales, de 50 anos. Formada pizzaiola, ela pretende adicionar a massa ao seu negócio, que já tem bolos e doces no cardápio. Márcia decidiu apostar as fichas no ramo da gastronomia pois está desempregada e não conseguiu oportunidades na área da educação, uma vez que ela é professora de Português e já lecionou em salas de aula. “Trabalhava como professora e fiquei sem trabalho. Por isso, procurei algo que me interessasse, já que sempre gostei de cozinhar. Como eu já estava fazendo bolo para vender, procurei o curso para me aperfeiçoar”, relatou a autônoma, que também fez o módulo de Panificação e Confeitaria oferecido no mesmo local.
De acordo com o secretário de Trabalho, Reginaldo Mendes Leite, a decisão de montar os cursos a partir da contratação do Senai partiu da necessidade de dar mais formação à população de Maricá. A necessidade foi constatada após análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). “Por um lado, a Secretaria de Educação tem investido em curso de jovens e adultos. Só que o pessoal que passou dos 35 ou 40 anos precisa de uma coisa mais rápida. Como os cursos do Senai têm duração média de três meses, eles complementam isso. O qualificação com uma instituição é uma forma de garantir que essas pessoas tenham mais possibilidade de ganhar seu sustento de forma mais rápida. Então é muito válido por isso”, avaliou.
Já o professor Gevenaldo Soares de Oliveira destacou o interesse dos alunos em obter novos aprendizados. “Se a pessoa entrou na área de gastronomia é porque ela gosta mesmo e não falta nenhum dia”, disse. “Além de ser professor, gosto de multiplicar o meu conhecimento. Então, o resultado está aí no sorriso e na satisfação da turma”, finalizou.