A Câmara Municipal de Maricá foi palco nesta quinta-feira (23) de uma manifestação contra votações importantes que aconteceram na sessão extraordinária marcada para a data.
Na sessão extraordinária, que ocorreu dentro do recesso de dezembro/fevereiro, os vereadores de Maricá estavam analisando os pedidos do prefeito Washington Quaquá, para mudar a estrutura do governo. Uma das principais mensagens enviadas ao legislativo, foi a que diz respeito a extinção da Fundação Estatal de Saúde de Maricá (FEMAR).
Mensagens aprovadas
- 0007/225 – Extinção da FEMAR
- 006 / 2025 Mudanças Cota 10 Mumbuca
- 006 / 2025 – Mudanças Auxílio Alimentação – Até 7.590,00
Prefeito Quaquá vai redirecionar os recursos
Washington Quaquá usou as redes sociais para comentar as medidas aprovadas na Câmara de Vereadores. Entre elas a extinção do PPT.
“Algumas pessoas reclamaram, é natural, nada na vida é feita com unanimidade. Mas eu quero dizer uma coisa para vocês, maricaenses. Uma roda gigante que nós vamos botar na barra de Maricá custa 30 milhões de reais. O hotel que nós estamos construindo ali perto do aeroporto custa 30 milhões de reais, ou seja, 60 milhões. Você sabe quanto a prefeitura gastava com o PPT todo ano? 140 milhões de reais.” explicou o chefe do executivo.
O prefeito defendeu os projetos que está implementando na cidade.
“Se nós queremos uma cidade desenvolvida, se nós queremos uma cidade que nós sempre sonhamos que Maricá seja uma cidade do turismo, nós temos que ter hotel, temos que ter atrações turísticas e é isso que eu vou fazer. Eu vou economizar dinheiro para que a cidade cresça, gerando empregos. Aqueles que querem trabalhar, emprego, empreendedor, trabalho, Banco Mumbuca, eu vou botar 50 milhões de reais. Reais para financiar os empreendedores da cidade com os juros zeros e carência de um ano. Para que você, que de verdade é empreendedor, possa ter dinheiro para empreender e ter uma cidade turística que tenha mercado para você vender e sustentar a sua família.” reforçou o gestor municipal.
Para terminar, Quaquá lembra que o petróleo é finito e a cidade tem prazo para se desenvolver.
“Nós não somos fundo de pensão, nós somos uma cidade que queremos desenvolvida para o turismo, para a ciência, para a tecnologia, ou seja, uma cidade com desenvolvimento econômico para todos. O dinheiro do petróleo um dia vai acabar, e Maricá precisa se preparar.”
Protestos
Nossa equipe esteve presente no local, confira algumas das reivindicações feitas