Pais e responsáveis terão uma nova maneira de localizar crianças desaparecidas durante os blocos de Carnaval. Câmeras de monitoramento serão usadas para encontrar as pessoas através do reconhecimento facial. A iniciativa é da Polícia Militar.
De acordo com a PM, o projeto “pulseira digital” funciona como um serviço para localizar pessoas perdidas, especialmente crianças, por meio de um software acoplado a câmeras instaladas em áreas de concentração de blocos.
O sistema, desenvolvido por especialistas da área de tecnologia da corporação, é uma nova funcionalidade no aplicativo 190RJ. A partir deste Carnaval, o cidadão poderá cadastrar pessoas desaparecidas (crianças e adultos), cujos dados pessoais – como nome, foto, endereço e telefone de contato – serão incluídos no banco de dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
Para o coronel Marcelo de Menezes, secretário de Estado da PM, o novo serviço vai proporcionar mais tranquilidade às famílias para levar crianças a eventos de grande concentração de público. “Ao disponibilizar mais esse serviço, nossa corporação demonstra a sua preocupação em servir e proteger a sociedade, contando com o empenho dos nossos policiais e empregando todos os recursos tecnológicos que estão ao nosso alcance”, destacou.
Programa
Para utilizar a nova funcionalidade, basta baixar no celular o aplicativo 190RJ, que conecta o cidadão com o Serviço de Emergência 190.
No programa, a pessoa encontrará na primeira tela o botão “pessoas desaparecidas”. Clicando, abrirá uma página para inclusão das informações sobre o desaparecido. A PM recomenda que a foto seja a mais atual possível e, de preferência, mostrando de frente o rosto da pessoa.
No caso de crianças, os pais ou responsáveis podem optar pelo cadastramento prévio, ou seja, antes de sair de casa. Se uma criança cadastrada se perder durante o desfile de um bloco, por exemplo, ela poderá ser localizada de forma mais rápida pelo sistema de reconhecimento facial.
Quando o sistema de reconhecimento facial faz o alerta sobre a localização do desaparecido, o policial militar mais próximo é acionado pela equipe no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Ao confirmar que se trata da pessoa procurada, o agente comunica à equipe do CICC, que dispõe do contato de quem fez o cadastro.
A PM ressalta que a novidade não invalida a pulseirinha convencional colocada nas crianças com o nome e telefone de contato dos responsáveis.
Durante o Carnaval, haverá mais de 150 câmeras com dispositivo de reconhecimento facial espalhadas pela cidade, tanto na orla como na área dos desfiles de blocos. A nova funcionalidade passará a fazer parte da rotina do trabalho da corporação para localizar pessoas perdidas nas praias, shows, estádios esportivos e demais eventos.