No dia 10 de julho, é comemorado o Dia Nacional da Pizza, criado em 1985 após um concurso em São Paulo que elegeu a melhor receita da cidade. Desde então, a data homenageia um dos pratos mais populares do Brasil.
Nossa reportagem entrevistou o Chef Bruno Marasco, sócio da Pizzeria da Carmine, com restaurantes em Icaraí e Itaipu, que tem destaque no cenário gastronômico local. Apaixonado pela gastronomia, Bruno, ele mesmo natural da Calábria, na Itália, conta um pouco da história de um prato que conquista pelos sabores e pela aparência.
Bruno, reconhecido como um dos grandes da nossa região, informa que a pizza é, com segurança, um dos alimentos mais consumidos no mundo. Mais do que um prato, ela levou o nome e a cultura da Itália para todos os cantos do planeta. Sua popularidade é tamanha que, hoje, o consumo de pizza no Brasil se equipara ao dos Estados Unidos — e isso não se deve apenas ao conceito de fast food. Na Itália, por exemplo, a tradição da pizzaria permanece viva: os estabelecimentos abrem por volta das 18h e funcionam durante a noite, mantendo o ritual em torno da pizza como um jantar especial.
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As pizzas italianas são carinhosamente chamadas de “as redondas” e variam conforme a região: algumas com bordas infladas, outras fininhas. No entanto, a pizza original é a napolitana. Ela nasceu em Nápoles, preparada por um padeiro que, surpreendido com a visita da rainha Margherita, do Reino de Bourbon, criou uma pizza com massa fermentada, molho de tomate, muçarela e orégano. O prato conquistou a rainha e ficou eternizado como “Pizza Margherita”.
Na Itália, o fast food nunca teve tanta força quanto em outros países, mas existe a tradicional “pizza al taglio” — vendida em pedaços e consumida nas ruas, com as mãos. Preparada em tabuleiros grandes e cortada em fatias, ela pode ir das versões simples, como a Margherita, até receitas mais elaboradas com ingredientes como alcachofra, pesto e queijos nobres.
No Brasil, a pizza foi rapidamente incorporada à culinária e ganhou enorme aceitação. Somos hoje um dos maiores consumidores e produtores do mundo. Isso se deve não apenas ao sabor, mas também à praticidade e à versatilidade do prato. A pizza pode ser, sim, uma refeição completa — com carboidratos, fibras, proteínas e diversos ingredientes que a tornam uma opção saborosa e, se bem equilibrada, até nutritiva.
Bruno Marasco termina a entrevista com a dedicação de amor a culinária: “Viva la pizza, viva l’Italia e viva il Brasile, ciao”. Se derrete o italiano que faz sucesso em Niterói.
