Em uma super final histórica e eletrizante, a Seleção Brasileira venceu a Colômbia nos pênaltis por 4 a 3 após empate em 4 a 4 no tempo normal e prorrogação, e conquistou a nona taça da Copa América Feminina, neste sábado (2), em Quito, no Equador.
O jogo, marcado por viradas, emoção e tensão até o último minuto, confirmou o status de Brasil x Colômbia como a maior rivalidade do futebol feminino sul-americano na atualidade.
As heroínas do título
Sob o comando de Arthur Elias, em sua primeira conquista à frente da equipe, a seleção teve em Marta e Lorena os grandes nomes da decisão. A Rainha marcou dois gols na final, incluindo um golaço no último lance do tempo regulamentar e outro na prorrogação, e foi eleita melhor jogadora do torneio. Já a goleira brilhou nas penalidades, com duas defesas decisivas.
Além delas, Angelina e Amanda Gutierres também marcaram durante o tempo normal. Amanda, aliás, terminou como artilheira da competição.
Como foi o jogaço?
A Colômbia saiu na frente com Caicedo, aproveitando um contra-ataque originado de falta não marcada em Kerolin. O Brasil respondeu com gol de Angelina, de pênalti, após agressão de Carabalí em Gio.
No segundo tempo, um erro entre Tarciane e Lorena gerou gol contra e nova vantagem colombiana. Mas Amanda Gutierres empatou com categoria. Aos 44, Ramírez colocou novamente a Colômbia à frente. Quando tudo parecia perdido, Marta, aos 51 minutos, acertou um petardo de fora da área e levou o jogo para a prorrogação: 3 a 3.
No tempo extra, Marta virou o jogo com um toque de puro instinto. Porém, a Colômbia empatou novamente com Leicy Santos, forçando a disputa por pênaltis.
Nos pênaltis, brilhou Lorena
As cobranças refletiram o nervosismo da final: com defesas das goleiras e alternância na liderança. Marta teve a chance de fechar, mas parou em Tapia. No fim, Luany converteu a última cobrança brasileira, e Lorena defendeu o pênalti de Carabalí, selando a vitória por 4 a 3.
Brasil, 9 vezes campeão
O título consagra o Brasil como hegemônico no continente, mas também evidencia a ascensão da Colômbia, que disputou sua segunda final consecutiva. A rivalidade está mais viva do que nunca – e o futebol feminino sul-americano, mais forte também.
