Com o apoio decisivo do Governo Federal, o Brasil recebe, a partir desta quarta-feira (20), o 41º Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, que será disputado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro — um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016. Pela primeira vez, a América do Sul sedia a principal competição da modalidade, que reúne mais de 650 participantes de 78 países, marcando o maior Mundial da história em número de envolvidos.
Mais do que país-sede, o Brasil chega fortalecido por um ciclo de investimentos federais realizados pelo Ministério do Esporte, que garantiram tanto a viabilização do torneio quanto as condições de preparação das atletas brasileiras.
Investimento direto no Mundial e nas atletas
O Governo Federal destinou R$ 2,06 milhões diretamente ao evento:
R$ 1 milhão para consolidar o Brasil como sede;
R$ 570 mil para estruturar o treinamento das seleções;
R$ 490 mil para aquisição de três tablados oficiais.
Desde 2012, o montante investido na ginástica chega a R$ 17,2 milhões, aplicados em equipamentos oficiais, treinamentos e competições internacionais. Para o ciclo até Los Angeles 2028, o esporte segue fortalecido com patrocínio da Caixa à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
A modalidade também foi contemplada pela Lei de Incentivo ao Esporte, que destinou R$ 1,9 milhão para a manutenção de 29 Centros de Treinamento no país, ampliando o acesso e formando novos talentos.
Além disso, grande parte das atletas da seleção nacional é beneficiária do Bolsa Atleta — um dos maiores programas de patrocínio individual do mundo. Só em 2025, o investimento nas ginastas ultrapassa R$ 130 mil, beneficiando nomes como Bárbara Domingos e Geovanna Santos.
Centro Nacional de Treinamento modernizado
Outro marco do apoio federal foi a reinauguração do Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica, em Aracaju (SE), modernizado com investimento de R$ 695,2 mil, em parceria com o governo de Sergipe. A obra incluiu climatização do ginásio, um pedido histórico das atletas.
Reconhecimento
Para o ministro do Esporte, André Fufuca, o Mundial no Brasil simboliza o resultado de um projeto consistente:
“Esse momento é fruto de muito trabalho e investimento. O governo do presidente Lula tem apoiado a ginástica rítmica em todas as frentes — desde a compra de tablados até a modernização do centro de treinamento em Aracaju. O mundo vai assistir, e o Brasil vai brilhar.”
A secretária nacional de Excelência Esportiva, Iziane Marques, reforça que os investimentos federais priorizam as atletas:
“O Ministério do Esporte financia toda a preparação da ginástica rítmica. Nosso objetivo é oferecer às meninas as melhores condições para disputar medalhas dentro de casa.”
O diretor-geral da CBG, Ricardo Rezende, destaca que esse apoio não começou com os resultados expressivos:
“O ministério acreditou quando a seleção estava na 26ª posição mundial. Hoje, colhemos os frutos desse trabalho e sediamos um Mundial histórico no Brasil.”
Legado Olímpico
A Arena Carioca 1, sede da competição, é administrada pelo Ministério do Esporte. Com capacidade para 6 mil pessoas, o espaço passou por ajustes especiais para receber o torneio e reafirma o legado dos Jogos Olímpicos do Rio.
O Mundial 2025
O formato do campeonato é inédito: os dois primeiros dias serão dedicados às classificatórias, seguidos das finais individuais e das disputas de conjuntos.
O Brasil será representado pelas atletas Duda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Bárbara Domingos e Geovanna Santos. A treinadora é Camila Ferezin, com apoio da auxiliar técnica Bruna Martins.