O 7 de Setembro no Rio de Janeiro foi marcado não apenas pelo tradicional desfile cívico-militar no Centro da cidade, mas também por fortes manifestações que dividiram a capital entre direita e esquerda.
Em Copacabana, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro convocados pelo pastor Silas Malafaia, ocuparam parte da orla com faixas e cartazes contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes. O ato, em defesa da anistia para os investigados pela tentativa de golpe de estado em 8 de Janeiro, registrou a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL), do governador Cláudio Castro (PL), os deputados Alexandre Ramagem e General Eduardo Pazuello. Houve ainda mobilizações em frente à casa de Bolsonaro, em Angra dos Reis, e na Praia dos Cavaleiros, em Macaé. Bandeiras de Israel e dos EUA foram almpamente usadas pelos ativistas, com faixas citando o presisente Trump e agradecendo as sanções contra o Brasil e as autoridades nacionais.

Já no Centro do Rio, movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda como PT, PSOL e PCdoB promoveram um ato em defesa da democracia e contra o que classificam como ameaça à soberania nacional. O protesto reuniu parlamentares, entre eles os deputados federais Chico Alencar (PSOL-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ), além de lideranças religiosas e sindicais.

