O Senado Federal aprovou por unanimidade, na quarta-feira (5), o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e aumenta a tributação sobre as rendas mais altas. O texto, já aprovado pela Câmara dos Deputados, segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até 11 de novembro.
Com a mudança, a nova faixa de isenção passa a valer em janeiro de 2026, beneficiando cerca de 25 milhões de brasileiros. Outros 200 mil contribuintes de alta renda terão aumento na carga tributária.
Nas redes sociais, Lula comemorou a aprovação e afirmou que o projeto é um passo importante para a justiça tributária.
“Quem ganha muito vai contribuir com a sua justa parte”, declarou o presidente, agradecendo aos senadores Davi Alcolumbre e Renan Calheiros pela articulação da proposta.

A nova lei também reduz o imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7,3 mil e cria alíquotas progressivas para altas rendas — de até 10% sobre ganhos acima de R$ 1,2 milhão por ano, incluindo dividendos. Lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais também passam a ser taxados em 10% a partir de 2026.
Centrais sindicais como CUT e Força Sindical celebraram a aprovação, chamando-a de “vitória histórica da classe trabalhadora”. Segundo o presidente da Força, Miguel Torres, a medida reforça o papel dos trabalhadores no desenvolvimento do país.




















