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Contas de luz mais caras: bandeira vermelha em novembro

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na última sexta-feira (25), que as contas de luz vão ser mais caras em novembro; no próximo mês, a bandeira tarifária será a vermelha, que acrescenta R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Segundo a agência, o regime de chuvas no país está abaixo da média histórica.

“A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, explicou a Aneel.

Segundo a agência, houve a demanda de acionar as usinas termelétricas, cujo custo de produção de energia é mais caro.

Dor no bolso – Para Cintia Souza, moradora de São José do Imbassaí, o aumento é um absurdo. “A gente já paga contas caríssimas, não tem um serviço de qualidade e agora tem mais um encargo. Toda noite tem picos de luz na minha casa”, disse a dona de casa de 59 anos.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD).

O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

No dia 21 de maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

*com informações da Agência Brasil

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