Levantamento realizado pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados fiscais oficiais de 2018, mostrou que no ranking de gestão fiscal a média geral dos municípios fluminenses no IFGF foi de 0,4969 ponto, desempenho levemente superior ao nacional (0,4555 ponto). O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município.
No estado do Rio de Janeiro, das 92 cidades foram analisadas 79, onde vivem 15,7 milhões de pessoas. Nas melhores posições do ranking fluminense estão as cidades de Niterói (0,8066 ponto), Maricá (0,7184 ponto), Rio das Ostras (0,7180 ponto), Paraty (0,7169 ponto) e Conceição de Macabu (0,7135 ponto). Esses municípios se destacaram pelo baixo comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias e pela boa capacidade de planejamento financeiro, o que proporcionou boa liquidez.
Apesar dessa pontuação por conta da maioria dos indicadores, o estudo aponta que houve baixo percentual de investimentos nas cidades de Niterói, Paraty, Rio das Ostras e Conceição de Macabu e que Maricá é a única cidade com excelência em investimentos: aplicou 10,5% da receita. No entanto, ficou com nota zero no indicador de Autonomia.
Já o Rio de Janeiro está entre os piores avaliados em ranking de gestão fiscal das capitais brasileiras, ocupando a penúltima posição, a frente apenas de São Luís.
Nacional
Foram avaliadas no estudo as contas de 5.337 municípios brasileiros, que declararam as contas até a data limite prevista em lei e estavam com os dados consistentes. Nelas, vive 97,8% da população.
Avaliação
Com o objetivo de apresentar os principais desafios para a gestão municipal, foram abordados os indicadores de Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. O novo indicador de Autonomia verificou a relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para manutenção da estrutura administrativa.