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Surfista de Saquarema é o novo campeão sul-americano da WSL Latin America

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Saquarema pode se orgulhar; o jovem João Chianca, de apenas 19 anos, é o novo campeão sul-americano da WSL Latin America. Ele conseguiu o título ao vencer a etapa no Héroes de Mayo Iquique Pro no Chile, a primeira da sua carreira no Circuito Mundial da World Surf League. Ele teve apenas 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o catarinense Lucas Vicente, no ranking final das cinco etapas do WSL Qualifying Series realizadas na América do Sul esse ano.

“O título sul-americano da WSL era uma coisa que eu não esperava no início do ano e só fui me tocar da importância e toda sua grandeza no meio do ano”, confessou João Chianca. “Fico mais do que feliz em saber que sou o novo campeão sul-americano. É um título muito bom, importante, que vai me trazer confiança e certamente me ajudar para os próximos anos”.

João Chianca entra na lista dos campeões sul-americanos da WSL Latin America, como um dos mais jovens a conseguir o troféu de melhor do continente nos 15 anos de história deste título. Ele só fica atrás do fenômeno Gabriel Medina, que tinha completado 17 anos quando foi o campeão de 2011 Aos 19, idade de Chianca, Medina se tornou o primeiro e até agora único a ser campeão sul-americano duas vezes.

“Foi um ano bem corrido pra mim”, conta João Chianca. “Começou em Noronha (Oi Hang Loose Pro Contest em Fernando de Noronha), mas foi bem difícil pra mim. Eu não estava me sentindo 100% depois de uma lesão no final do ano de 2018, então Noronha foi meu primeiro evento e só passei uma bateria lá. O foco para 2019 era entrar nos Primes (eventos mais importantes do QS limitados aos top-100 do ranking), então continuei treinando, voltei ao meu rip do surfe e depois veio a minha tão esperada primeira vitória no QS, em Iquique, no Chile”.

Além dos 1.000 pontos da vitória no Héroes de Mayo Iquique Pro no Chile, João Chianca somou os 200 pontos do 17.o lugar no Claro Peru Open Pro – Copa Tubos em Punta Hermosa, no Peru, com os 70 do 65.o lugar no Maui and Sons Arica Pro Tour também no Chile e os 65 da 73.a posição no Oi Hang Loose Pro Contest, que abriu o Circuito Sul-americano da WSL Latin America de 2019. Com o cancelamento das duas últimas etapas programadas para o Brasil, na Praia da Tiririca, em Itacaré (BA), e na Praia de Maresias, em São Sebastião (SP), João Chianca terminou em primeiro no ranking final com 1.335 pontos, contra 1.325 do catarinense Lucas Vicente, vice-líder também no ranking sul-americano Pro Junior.

Lucas liderava a corrida do título desde o vice-campeonato conquistado na final catarinense com Matheus Navarro no Rip Curl Pro Playa Grande na Argentina, única que João Chianca não participou. O surfista de Saquarema passou a frente por apenas 10 pontos, com o título no Héroes de Mayo Iquique Pro e a disputa pela ponta continuou no Chile na semana seguinte. Só que ambos perderam na mesma fase do Maui and Sons Arica Pro Tour nos tubos de El Gringo, cada um marcou 70 pontos e as posições no ranking permaneceram as mesmas.

“Eu disputei praticamente todas as etapas do sul-americano, menos a da Argentina, então o foco depois do Chile se tornou os “Primes” do segundo semestre”, continuou João Chianca. “Provavelmente, eu já ficaria entre os top-100 do ranking, então estaria dentro dos QS 6000 e QS 10000 da “perna europeia”. Aí traçamos um plano, junto com meu manager, Luiz Pinga, e minha família, já sabendo que tinha grandes chances de ser campeão sul-americano, pois tinham me avisado que, se eu passasse pra final no Chile, eu ia pra liderança do ranking. Fui pra Europa sabendo que ia precisar de alguns resultados nas etapas do Brasil ainda, pra defender o título sul-americano, então já estava planejando ir para a Tiririca (praia de Itacaré-BA) e para Maresias (em São Sebastião-SP), pra tentar fechar com chave de ouro”.

“A meta nesse ano de 2019 era entrar nos Primes, conseguir me posicionar o melhor possível no ranking do QS (WSL Qualifying Series), para tentar ir para a minha primeira Tríplice Coroa Havaiana, fazer dois grandes resultados lá pra me classificar pro CT. Ou terminar em uma boa colocação no ranking desse ano, para focar em conseguir uma vaga na elite em 2020. Eu vou atrás disso, mas estou muito feliz por fechar esse ano como campeão sul-americano”.

O prêmio para o novo campeão sul-americano é a garantia de participação nas etapas mais importantes do WSL Qualifying Series na próxima temporada, as que praticamente definem a lista dos dez indicados para a elite dos top-34 que disputa o milionário World Surf League Championship Tour. Ele ainda irá receber o seu troféu da WSL Latin America em cerimônia a ser combinada, já que está embarcando para a sua primeira Tríplice Coroa Havaiana.

“Eu ofereço esse título a minha família, que é o pilar mais importante em todos os anos da minha vida, para que eu tivesse força e motivação pra seguir em frente. Agradeço ao Luiz Pinga, que é meu manager, grande amigo e tem me ajudado muito esse ano. Agradeço também ao meu novo patrocinador principal, a Volcom, por acreditar no meu potencial e me ajudar a realizar meu sonho, ao Ricardo Martins, que me dá todo apoio com suas pranchas desde o início, pois sem ele iria ser muito, muito difícil pra mim, além da família Chiclete Trunk e CT Wax, que me ajudam desde sempre também”.

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