Por conta de um erro do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, curtiu pouco a sua liberdade. Ele saiu na noite de sexta-feira (13), mas voltou ao presídio antes das 09h do sábado (14). A decisão também vale para o ex-deputado Edson Albertassi, presos pelas operações Furna da Onça e Cadeia Velha, desdobramentos da Operação Lava Jato.
Segundo o TRF2, o alvará de soltura saiu com os números dos processos da Furna da Onça e, indevidamente, com o da Cadeia Velha também, processo pelo qual eles permanecem presos preventivamente.
Tanto Melo, quanto Albertassi deixaram a prisão nesta sexta-feira (13) mas, em nota, o TRF2 informou que ambos deverão voltar para a cadeia.
Em declaração ao G1, o advogado responsável pela defesa de Paulo Melo informou que o ex-deputado não apresentará resistência à prisão. “Ele está e sempre esteve à disposição da Justiça. Se for determinado, ele se reapresentará”, afirmou Flávio Mirza.
A postura deve ser semelhante no caso de Edson Albertassi, que “está à disposição da justiça e sua postura é atender imediatamente qualquer determinação judicial”, conforme afirmou o advogado Márcio Delambert. Albertassi voltou para Bangu 8, onde estava.
Em nota, o TRF-2 informou que “Em razão de erro material, os ex-deputados Paulo Melo e Edson Albertassi acabaram sendo liberados da prisão, embora devessem permanecer custodiados. Para solucionar o equívoco, o desembargador federal Paulo Espirito Santo, no fim da tarde de sexta-feira, determinou a expedição de alvarás retificados e ordenou o restabelecimento das prisões na Operação Cadeia Velha.”