O Maricá FC foi absolvido por unanimidade pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento nesta quinta-feira (25/10), no caso da escalação do atacante Felipe Zuca durante a Série B2 do Campeonato Carioca. Nas duas esferas anteriores, na Justiça Desportiva estadual, o clube havia perdido seis pontos e ficado de fora da disputa pelo acesso. Com a pontuação recuperada, o futuro da Terceirona fica em aberto. A decisão do STJD é em última instância.
Com a vitória do Maricá no STJD, as configurações da fase final do segundo turno (que terminou com título do Pérolas Negras) e também das semifinais gerais (que resultaram nos acessos de Campos e Nova Cidade) mudariam completamente. A decisão do título entre as duas últimas equipes – prevista para o próximo sábado, dia 27 – também não poderia acontecer, em tese. Na prática, os acessos de Campos e Nova Cidade podem não ter, de fato, se concretizado.
O Departamento de Competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) ainda não se pronunciou sobre como ficará as decisões do campeonato.
Idade prevalece
Estiveram presentes ao julgamento as defesas de Maricá, Rio São Paulo e 7 de Abril. O Pérolas Negras, antes diretamente interessado, se retirou da disputa. Enquanto o lado maricaense solicitou a absolvição, os outros dois participantes pediram a manutenção da punição imposta pela esfera anterior e até mesmo a ampliação levando em conta toda competição.
O relator do caso foi o primeiro a votar. A longa explanação concluiu que Felipe Zuca, por ter 20 anos durante a disputa da Série B2, poderia ser utilizado com contrato amador. A Lei Pelé foi utilizada como base para a decisão, acompanhada por unanimidade pelos demais auditores que estavam aptos ao voto no julgamento.
Resta agora a decisão da FERJ sobre qual será o prosseguimento da Série B2 do Campeonato Carioca, que pode ter que voltar algumas fases.
*Com informações de FutRio