spot_imgspot_img

Leia a nossa última edição #75

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Alunos de Maricá apresentam resultado final do Fórum Ciência e Sociedade 2018

Mais lidas

Foto: Marcos Fabrício / Divulgação PMM

Encerrando as atividades do Fórum Ciência e Sociedade 2018, que trata de questões da arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika, febre Chikungunya e febre amarela), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Comunicações promoveu uma roda de debates com especialistas no assunto. O encontro aconteceu no sítio ‘Costela Fogo no Chão’, no Espraiado, e reuniu cerca de 60 alunos das escolas municiais que apresentaram o resultado final do que foi observado durante o período de seis meses de execução do projeto. Ao final do debate, foi exibido o documentário “Arbovirose Conhecimento e Prevenção”, produzido pela própria equipe da secretaria.

Ao longo do processo, os estudantes das escolas João Monteiro (Itaipuaçu), Darcy Ribeiro (Inoã) e do Instituto Federal Fluminense (Centro) fizeram um reconhecimento do território no entorno das unidades onde estudam em Maricá, mapearam os pontos considerados críticos no município, entrevistaram moradores, agentes de saúde, conheceram o sistema lagunar, as Unidades de Conservação e a estrutura sanitária da cidade. Ao fim, será redigida pelos próprios alunos, sob a supervisão dos técnicos da Fiocruz, uma carta apontando as observações para ser entregue aos secretários e prefeito Fabiano Horta.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Sérgio Mesquita, destacou o aprendizado adquirido pelos alunos durante o processo que aconteceu dentro do seu próprio território. Em sua opinião, conseguir fazer com que os alunos apontem os problemas existentes e deem soluções para tais, é extremamente enriquecedor. “O grande lance desse projeto é a questão da territorialidade. Esses alunos, sabendo onde está pisando, eles sabem o que precisa fazer para melhorar. Essa é a importância do projeto”, disse.

Maurício Monken, professor-pesquisador da escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz, se surpreendeu com a entrega desses jovens durante as etapas do projeto. “Essas crianças sabem, têm a mente aberta para absorver tudo o que estão vendo, têm propostas e estão dispostas a apreender. Isso se deve não só ao jovem, mas também ao setor público dando as condições, e isso nós temos visto”, avaliou o professor.

Aluna do 9° ano da Escola Municipal Darcy Ribeiro, Sara Maria Tibúrcio, de 17 anos, gostou de ter participado da experiência e disse que vai aproveitar o aprendizado adquirido para seguir carreira na área ambiental. “Para mim, foi muito interessante porque sempre tive interesse em estudar isso. Ano que vem vou fazer a prova de Biomedicina da Fiocruz. Aprender mais sobre o mosquito, sobre o meio ambiente e sobre como estão sendo tratadas as lagoas, foi essencial”, contou a jovem entusiasmada.

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

Últimas notícias

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img
spot_imgspot_img