Vigilantes de todo Estado do Rio podem cruzar os braços na próxima semana. É que a categoria participa de votações entre os dias 09 e 12 de julho em 15 sindicatos espalhados por todas as regiões do Estado para decidir se aceitam ou não proposta apresentada pelos empresários.
A negociação da categoria já se arrasta por três meses e já chegou a ser mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A proposta patronal não atende às reivindicações da categoria.
“Insistimos e arrastamos até o fim do mês de junho as negociações para buscarmos uma proposta decente para os trabalhadores. Queremos a garantia da convenção coletiva com todos os direitos já conquistados e também reajustes no piso salarial e no tíquete refeição. Menos que isso, não há como aceitar”, afirma Cláudio Vigilante, que é presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói, São Gonçalo e região.
Já os empresários, representados pelo Sindesp/RJ, propõem o congelamento do piso salarial e acabar com a assistência médica dos trabalhadores.
Ao todo, no Estado do Rio de Janeiro, cerca de 40 mil vigilantes atuam em diversos postos de serviços, entre eles, as agências bancárias. Caso a paralisação seja confirmada, os bancos não poderão abrir como determina as portarias da Polícia Federal e os serviços de atendimento bancário podem ser paralisados.