A cidade de Maricá tem sido destaque no Brasil e no mundo pelas ações de combate ao coronavírus e pelas políticas públicas para manutenção do equilíbrio econômico. Para reforçar o conjunto de ações de proteção dos maricaenses, a Organização das Nações Unidas (ONU) está se instalando na cidade através de um convênio com a Prefeitura de Maricá.
A chegada de uma das mais importantes organizações mundiais acontece através do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), em parceria com o Instituto Darcy Ribeiro (IDR), para a retomada do programa “Chegou a Sua Vez”. Atualmente, é a única unidade de trabalho fora de uma capital.
“O IDR sempre esteve de portas abertas para possibilitar a realização do programa ‘Chegou a Sua Vez’. Todas as etapas de planejamento com as equipes do ONU-HABITAT e secretarias que compõe o eixo central do projeto foram realizadas em nossas instalações”, explica o presidente do IDR, Alan Novais.
“A abertura de um escritório dedicado do ONU-HABITAT precisa seguir alguns processos internos da organização, além, é claro, de protocolos internacionais. Esse é um momento de expectativa, pois ocorre no mesmo tempo em que o time do programa se prepara para retornar a campo”, completa.
As atividades no espaço devem ter início em setembro. Agora, a sala passa por ajustes finais para receber a equipe com todos os cuidados necessários ao momento.
“Estamos muito felizes por inaugurar nosso escritório na cidade de Maricá, fruto de uma importante parceria com a prefeitura e o IDR. A abertura física seguirá de acordo com a liberação e diminuição gradual das restrições da cidade de Maricá devido ao momento que estamos vivendo”, afirma Alain Grimard, chefe do escritório do Brasil e Cone Sul.
O programa “Chegou a Sua Vez” teve suas atividades externas interrompidas em março, quando a pandemia de Covid-19 impôs uma drástica mudança em todo o mundo. Imediatamente, o IDR e ONU-HABITAT decidiram suspender a pesquisa de campo, seguindo as orientações das autoridades em saúde.
“A Covid-19 mudou a forma como vivemos, trabalhamos e interagimos, mas somos resistentes e resilientes, e juntos conseguiremos superar isso e continuar trabalhando para quem mais precisa”, conclui Grimard.