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Movimento Maricá das Mulheres realiza ato em apoio à campanha Agosto Lilás, contra a violência doméstica

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O sábado (15) foi marcado pelo “Movimento Maricá das Mulheres”. O ato, organizado próximo à rodoviária no centro da cidade, teve como objetivo o reforço do “Agosto Lilás” e celebração dos 14 anos da Lei Maria da Penha, contou com a participação de importantes lideranças sociais.

Sem deixar de estabelecer os cuidados em tempos de pandemia da Covid-19, mulheres progressistas, militantes políticas e ativistas se reuniram na rodoviária de Maricá, no Centro da cidade. Em respeito às regras de isolamento social e, consequentemente, visando a segurança de todas, o número de participantes foi reduzido e houve orientações de conduta ao longo do manifesto.

“Estamos apoiando a campanha Agosto Lilás, pelo combate à violência doméstica. Sou pré-candidata a vereadora da cidade e integro um coletivo de mulheres progressistas que estão aqui para lutarem pela preservação da vida e pelos direitos das mulheres. Estamos respeitando todas as regras de distanciamento devido à pandemia”, explicou a professora Simone Miranda, presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM) em Maricá.

“No mundo atual, por qualquer motivo as pessoas utilizam da violência. Isso não é certo. É preciso optar pela separação, quando a mulher é vítima de violência. É importante, numa relação de casal, um tratar bem o outro”, destacou Nazaré Alves Vidal, que se juntou ao evento quando passava pela rodoviária.

A essência do encontro também foi enfatizada por Lene de Oliveira. Ela ressaltou a união de forças entre a campanha que marca o oitavo mês do ano e a lei que está em vigor há mais de uma década.

“Estamos em defesa das vidas das mulheres e contra a violência doméstica”, evidenciou Lene.

“Não à violência contra as mulheres. Sejam mulheres ou mulheres trans. Respeito ao corpo das mulheres. Chega de violência. Vocês, que são mulheres ou trans, eduquem seus filhos homens para respeitarem as mulheres, o corpo da mulher, pois eles nasceram de uma mulher”, afirmou a transsexual Loretta Yang, também integrante do coletivo e pré-candidata à disputa das próximas eleições.

Apoiado pelo ato deste fim de semana, o “Agosto Lilás” é uma campanha de alerta sobre a relevância do combate à agressão em mulheres, focada no enfrentamento deste tipo de crime. Desde o início, tem como missão divulgar a Lei Maria da Penha (11.340), sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que teve como relatora na Câmara a deputada Jandira Feghali (PCdoB).

O “Movimento Maricá das Mulheres” tem por objetivo impulsionar, apoiar, fomentar e promover a candidatura de mulheres progressistas no município.

Compõem os princípios norteadores para a política de combate à hostilidade contra a mulher e desigualdade de gênero, listados em carta do Coletivo 8M, os seguintes itens: a atenção à saúde da mulher; a preservação da incolumidade física e mental da mulher; a autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho com inclusão social; a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; e a educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lesbofóbica.

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