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Dossiê Mulher: crescem casos de estupros em Maricá

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Dados do Dossiê Mulher 2020, que traz informações consolidadas de janeiro a dezembro de 2019, apontam que aumentou em 43% o número de estupros em Maricá. Os dados foram comparados com o mesmo período do ano anterior. Houve aumento, ainda, nos demais crimes relacionados à violência sexual.

De acordo com o documento, foram registrados, durante todo o ano passado, 71 casos de violência sexual. Em 2018, 57 casos dessa modalidade de violência foram registrados. Um aumento de, aproximadamente, 24,5%.

Além dos casos de estupro (53 em 2019, contra 37 no ano anterior), foram registrados também 07 tentativas de estupro, 02 casos de importunação ofensiva ao pudor e ato obsceno, e 06 casos de importunação sexual, além de três registros de assédio sexual.

Violência Física – Entre 01/01 e 31/12/2019, foram registrados 436 casos de violência física contra mulheres em Maricá. Apesar de queda de 9,1% quando comparado com o período anterior, o número de casos fatais cresceu. Em 2018, foram 02 homicídios dolosos (quando há intenção de matar), 03 tentativas de homicídio e 02 tentativas de feminicídio. No ano passado, foram 06 mortes (sendo 03 homicídios dolosos e 03 feminicídios); 04 tentativas de homicídio e 04 tentativas de feminicídio.

Há, nesse quesito, uma queda de 10% no número de casos de lesão corporal dolosa. Em 2019, foram registrados 425 casos na cidade, enquanto no ano anterior foram registrados 473 casos.

Violência Psicológica – A modalidade de violência contra a mulher mais praticada em Maricá é a psicológica; em 2019, foram 506 casos, um leve aumento em comparação com o ano anterior, em que ocorreram 497 casos (alta de 1,8%). Ameaça é o delito mais cometido; foram 501 registros na 82° DP (em 2018 foram 494).

“A mulher ainda está na posição tão assujeitada e tão socialmente desigual. Existe uma questão cultural que de permanência dessa condição de inferiorização da mulher e ainda atribuiu outras atividades. Teve uma evolução de direitos, mas ainda existe uma sobrecarga muito agressiva na mulher, nessa relação marital, afetiva, e é possível observar alguns agravamentos”, ressalta Alan Christi, psicólogo e coordenador do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes (CMDCA).

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