Aqueles que gostam de um banho de cachoeira durante o verão deve ficar atento a alguns sinais que podem colocar banhistas em perigo. Durante essa época, quando são comuns chuvas fortes, o ideal é evitar o mergulho em dias de tempo instável, pois há incidência de raios e a possibilidade de ocorrer deslizamentos de terra, quedas de árvores e, em situações extremas, pessoas serem arrastadas por uma cabeça d’água.
“A cabeça d’água é o aumento rápido e repentino do nível de um rio corrente ou cheio, devido à chuva nas cabeceiras ou em trechos mais altos de seu percurso. Em caso de previsão de chuva, nós devemos evitar locais próximos a rios e cachoeiras. Cabeça d’água pode ser definida como uma poderosa enchente, já a tromba d’água está associada a vento forte, em rotação, sobre a água. São situações de extremo risco”, explicou André Veiga, biólogo e gerente das unidades de conservação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Até março, o Rio de Janeiro passa pelo período de maior incidência de chuvas. Por isso, essa é a época de maior risco de cabeças d’água. Muitas vezes os banhistas são surpreendidos por correntezas repentinas a quilômetros de distância do local de chuva. André Veiga alerta que a melhor ferramenta para não correr risco é a prevenção.
“Antes de sair de casa, verifique a previsão do tempo. Se o prognóstico indicar possibilidade de chuva forte com raios e trovões, a dica é adiar o passeio. Além disso, para quem já está na cachoeira, é necessário ficar atento às pedras escorregadias e trechos com rochas soltas. Os banhistas devem evitar mergulhos em cachoeiras elevadas”, observou Veiga.
Se o visitante, mesmo assim, for pego desprevenido por um temporal, as orientações são nunca se abrigar sob uma árvore e evitar locais abertos como campos, praias e piscinas. Se estiver dirigindo, permanecer no veículo e nunca ficar próximo a redes de energia elétrica.
Em casos de emergência, ligue:
Defesa Civil – 199
Corpo de Bombeiros – 193