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Preço da gasolina sobe mais de 37% em menos de um ano

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Em abril de 2020, no início da quarentena, o preço da gasolina apresentou uma queda significativa em Maricá, chegando a custar R$ 3,979. Praticamente um ano depois, novamente o preço da gasolina é o personagem principal no bolso dos consumidores. Com sucessivos aumentos o acumulado já ultrapassa os 37%.

O comparativo do valor registrado em abril de 2020 (R$ 3,979) com o praticado hoje (R$ 5,459), 1º de março, mostra uma diferença de R$ 1,48 por litro, alta de 37,1%. Em termos práticos, quem possui um veículo com tanque de 50 litros pagava no ano passado R$ 198,95. Já quem opta por encher o tanque hoje, desembolsa R$ 272,95, uma diferença de R$ 74.

De acordo com o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a queda do preço da gasolina e diesel em 2020 estava relacionada a uma ‘guerra comercial’ entre Rússia e Arábia.

“Tivemos um aumento na produção do petróleo e uma redução nos preços. Esses dois efeitos contribuíram para o recuo forte nos preços refletindo aqui no Brasil. A partir daí o destino da gasolina foi só subir de preço. Passada a fase mais aguda da pandemia o mundo começou a voltar ao normal, e a medida que a demanda começou a crescer o preço começou a subir, o que justifica esse aumento de preços”, disse.

Outro fator que contribui para o aumento no preço dos combustíveis é a desvalorização da nossa moeda, o Real.

“Tivemos uma desvalorização média de 25% nos últimos 12 meses. Isso explica bem essa carestia dos combustíveis. Essa desvalorização, associada ao aumento do petróleo incentiva o aumento mais forte em 2021”, falou.

André explica os motivos que fazem o aumento ser maior que a inflação.

“Gasolina e Diesel seguem leis de mercado linhadas ao preço do petróleo e nosso câmbio. A inflação é calculada levando-se em conta variáveis (produtos e serviços), o que não ocorre com a gasolina e diesel”, explicou.

Alta do Diesel pode influenciar no preço dos alimentos

A elevação no preço do diesel pode refletir na mesa do brasileiro. Toda vez que há aumento no valor deste combustível é sinal do aumento do frete.

“O aumento do frete pode influenciar no preço de hortaliças e de qualquer bem durável que se desloque de uma região para outra. O diesel tem um peso grande e pode causar um impacto com aumento do frete”, contou.

Mais aumentos

E não para aí! A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (1º), um novo aumento nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça-feira (2). O preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará a ser de R$ 2,60 por litro, alta de R$ 0,12 por litro (4,8%), enquanto o diesel passará a média de R$ 2,71 por litro, aumento de R$ 0,13 por litro (5%).

É a quinta alta do ano nos preços da gasolina, e a quarta no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

Vale ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis.

Gás de cozinha também aumentará

O gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

 

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