Maricá teve o primeiro caso confirmado de H1N1 e aguarda o resultado de outros possíveis casos que estão em análise. A Prefeitura de Maricá esclareceu que o caso confirmado era de uma criança de um ano e meio, e que passa bem, sem risco.
De acordo com a prefeitura, a criança teria dado entrada no Hospital Municipal Conde Modesto Leal há uma semana, sendo transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. O resultado do exame apontou Influenza compatível com vírus H1N1. A criança foi tratada e medicada no hospital estadual e recebeu alta. A Prefeitura acrescentou que a criança foi liberada para continuar o tratamento em casa com a medicação específica e está sendo acompanhada pela equipe de pneumologia do município.
Com relação a campanha de vacinação, o município chegou a quase 36 mil pessoas vacinadas do público-alvo (97%) preconizado pelo Ministério da Saúde. A secretaria acrescenta que a prioridade é imunizar o grupo determinado pelo ministério – mulheres (grávidas em qualquer período gestacional e puérperas – mulheres até 45 dias após o parto), crianças (1 e 6 anos incompletos) trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa, jovens sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
A administração municipal esclarece ainda que assim que chegar a 100% de cobertura, as doses restantes serão disponibilizadas para as demais pessoas. É importante destacar que município não pode comprar vacinas e utiliza o estoque (40 mil doses) fornecido pelo Estado, órgão responsável pela distribuição das vacinas.
Estado – A Superintendência de Vigilância Epidemiológica da SES informa que foram notificados, em 2019, 105 casos de influenza, com 28 óbitos. Dessas pessoas, 23 faziam parte do público-alvo da campanha. Em 2018, foram notificados 233 casos de influenza, com 28 óbitos.
Até o momento, o estado atingiu uma cobertura vacinal de 71%, o que representa cerca de 3,4 milhões de pessoas vacinadas.
Atenção para os sintomas e como se prevenir
Sintomas:
*Febre de início súbito, geralmente com duração de 3 dias;
*Calafrios;
*Dores musculares e dores nas articulações;
*Cefaleia intensa;
* No caso de criança – diarreia e vômito.
É importante lembrar que, identificando qualquer um dos sintomas acima, é necessário procurar alguma das Unidades Básicas de Saúde. Lá, os médicos farão o diagnóstico correto e, se for o caso, encaminharão para as Unidades de Referência no tratamento com a medicação antiviral.
Prevenção:
*Lavar sempre as mãos, principalmente após tossir e espirrar. Para lavar a mão, deve-se utilizar água e sabão ou, ainda, álcool 70%. Para utilizar o álcool, é importante não estar com as mãos visivelmente sujas;
*Utilizar lenços descartáveis;
*Deixar o ambiente sempre ventilado;
*Cobrir boca e nariz sempre que espirrar ou tossir;
*Não tocar na região dos olhos, nariz e boca sem que a mão esteja limpa;
*Não compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas, copos e talheres;
*Evitar contato com pessoa doente, evitando abraços, beijos e apertos de mão;
*Evitar aglomerações em épocas em que o número de casos da doença for alto.