A cidade de Maricá ganhará um novo centro de armazenamento de vacinas na Região Central da cidade, a ideia veio com a necessidade de armazenamento de lotes cada vez maiores de vacinas contra a Covid-19, além dos imunizantes que já são normalmente oferecidos à população.
A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Saúde, está finalizando a construção de um novo centro de armazenamento. Atualmente as vacinas ficam acomodadas em câmara apropriada instalada no Posto de Saúde Central. A nova unidade homenageará um dos médicos pioneiros da vacinação em Maricá, Heitor da Costa Matta, e tem capacidade de acomodar todos os tipos de vacina.
O Núcleo Municipal de Imunização Dr. Heitor da Costa Matta entrará em funcionamento assim que a construção tenha sido concluída, o que deve ocorrer em poucas semanas. Nesta quarta-feira o centro recebeu as primeiras 3 de 7 câmaras frigoríficas e duas das câmaras de congelamento previstas no projeto.
Ao todo, os equipamentos podem acomodar, com toda a segurança, todas as vacinas, especialmente aquelas para Covid-19 que o município está recebendo ou vai receber, como é o caso das 500 mil doses da russa Sputnik V, adquiridas diretamente junto ao fundo soberano russo.
O imunizante russo, por sinal, recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nesta terça-feira (30/03) e agora o município aguarda a finalização dos trâmites contratuais. O prazo dado pelo fabricante das vacinas é de 15 dias úteis para a entrega após ser fechado o contrato.
“Esse centro de frios, como chamamos, será para armazenar todas as nossas vacinas, incluindo as básicas de rotina, com câmaras frigoríficas que mantém a temperatura ideal para cada uma. A Sputnik V precisa de resfriamento a -18°C e a Astrazeneca e a Coronavac de 2ºC a 8ºC. Vamos contar também com um espaço maior para o recebimento de mais doses”, afirma a Secretária de Saúde.
O núcleo contará ainda com gerador e nobrakes (equipamento que garante o fornecimento de energia elétrica por baterias por até 12 horas) para dar suporte de segurança em eventuais quedas de luz. As câmaras também tem um sistema de autonomia de suporte de segurança.
Solange Oliveira, subsecretária de Saúde, explica que uma geladeira comum tem uma variação muito grande de temperatura, já que não é programada para manter a temperatura fixa.
“Conforme vamos abrindo e fechando, pode perder a faixa ideal que é muito tênue e as vacinas perderem sua atividade após saírem dessa temperatura. Nós temos câmaras no município, mas em uma quantidade que atendia a vacinação básica de rotina, agora estamos trabalhando com uma pandemia. Por isso, precisamos também de um imóvel grande para poder atender essa nova realidade”, revelou