Após pouco mais de duas semanas sem atividades presenciais nas unidades de ensino de São Gonçalo, as escolas, públicas e privadas, creches e cursos poderão funcionar a partir desta segunda-feira (12) no sistema híbrido (presencial e remoto). A decisão foi tomada pelo Gabinete de Crise na última semana, que avalia as restrições dependendo dos índices epidemiológicos na cidade. Com a prorrogação do decreto 108/2021 até o dia 18 de abril, ficam mantidas as alterações de horários de funcionamento de alguns estabelecimentos e suspensão de outros.
Assim como já acontecia antes da suspensão, aulas serão realizadas em revezamento de grupos, dividindo 50% dos alunos em cada modelo de ensino, presencial e remoto, de acordo com a capacidade do espaço físico e a realidade de cada unidade. Já os que optaram, na avaliação diagnóstica, por seguir no sistema remoto, vão manter a mesma dinâmica que já vem acontecendo desde 8 de fevereiro.
Os professores com mais de 60 anos ou com comorbidades, comprovadas por meio de laudo técnico, vão seguir no sistema remoto, independente da opção escolhida pelo aluno. Não haverá diferenciação de conteúdo nos dois modelos de ensino.
A Secretaria de Educação que, neste período de mais de 15 dias sem a presença dos alunos no ambiente escolar reforçou a sanitização e as orientações junto aos funcionários, acredita em um retorno seguro.
“Estamos vivendo um momento atípico, viabilizando possibilidades para entregar a Educação, que é o pilar fundamental na formação de qualquer sociedade, com segurança para os alunos da rede pública de São Gonçalo”, comentou a secretária de Educação Lícia Damasceno.
Protocolo – Desde o início do sistema híbrido, a Secretaria de Educação adotou um rigoroso plano de contingência em caso de contaminação no ambiente escolar. No caso de contaminação de um aluno e/ou profissional da educação, o mesmo será afastado e realizará o isolamento social em casa. Se tiver mais de um aluno contaminado na mesma turma, a mesma será fechada por 14 dias. Já se tiver mais de um caso em turmas diferentes no intervalo de 14 dias, o gabinete de crise irá se reunir para avaliar o possível fechamento da unidade.