Quem nunca ouviu a potente voz de Maysa Matarazzo? Está na memória de todos o verso “Meu mundo caiu”, um de seus principais sucessos. E Maricá quer manter a cantora cada vez mais ativa na história da cidade onde a estrela afirmou ter encontrado a felicidade.
Maysa, se viva fosse, completaria neste domingo (06) 85 anos de idade. Infelizmente, uma das vozes mais expressivas da bossa nova e da música romântica brasileira partiu cedo, aos 40 anos de idade, em um acidente de carro. Ela estava a caminho de sua casa, em Cordeirinho, quando aconteceu a fatalidade.
Maysa faleceu em 1977. Entretanto, morava em Maricá desde 1972 e escolheu a paz do segundo distrito da cidade para viver. Em um de seus diários, a cantora afirma: “só fui feliz em Maricá”. E é justamente nessa casa, que fica na Rua 89, que a Prefeitura de Maricá pretende montar um museu em homenagem à cantora.
“Estive com o Jayme Monjardim e discutimos a possibilidade da compra da casa pela Codemar num projeto cultural e turístico para Maricá. Pedimos uma proposta dele por escrito e as negociações vão correr entre os advogados das partes”, afirmou Olavo Noleto, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), ao jornal impresso ErreJota Notícias edição 36.
De acordo com o presidente da Codemar, esse novo museu pode ser incluído no circuito “Maricá: Cidade do Samba e das Utopias”, que deve reunir outros três museus. “Essa é a intenção”, completou.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Maricá homenageou a cantora. “Hoje seria dia de festa para Maysa Monjardim e Maricá se orgulha muito pelo tempo em que a estrela da música brasileira passou por aqui, na Praia de Cordeirinho. Parabéns Maysa, Maricá se orgulha de você e nunca te esquecerá!”, publicou.
Vale lembrar que Maysa Matarazzo já dá nome a uma das principais vias da cidade. A Avenida Maysa liga os primeiro e segundo distritos de Maricá e é um trecho municipalizado da RJ-102 e passa pelos bairros da Barra de Maricá, Guaratiba, Cordeirinho e se encerra em Ponta Negra.