O Complexo turístico-residencial sustentável do Brasil, o Resort Maraey, é o primeiro projeto a ganhar a chancela de empreendimento estratégico para o Estado do Rio de Janeiro.
O CEO de MARAEY, Emilio Izquierdo, comemorou o recebimento da chancela de empreendimento estratégico. Para ele, a decisão ratifica os parâmetros de sustentabilidade que já tinham sido reconhecidos fora do Brasil:
“É, antes de tudo, um reconhecimento à sustentabilidade de nosso projeto. Os critérios utilizados estão totalmente alinhados aos de importantes certificações que já recebemos, como Biosphere e SITES GOLD, além do prêmio 2021 Leadership Award para a América Latina, concedido pelo U.S. Green Building Council. Temos muito orgulho de sermos os primeiros a obter a chancela. Trabalharemos com muita responsabilidade para construir um empreendimento totalmente orientado para o uso sustentável do patrimônio natural, para o apoio à cultura da comunidade local e para o desenvolvimento, com impacto positivo para o Estado.”
A concessão do título se deu no âmbito do novo Sistema de Licenciamento Ambiental e demais Procedimentos de Controle (Selca), lançado em agosto do ano passado pelo Governo do Estado, com o objetivo de desburocratizar e agilizar licenças ambientais sem perder o rigor nas análises de viabilidade ambiental.
A chancela de empreendimento estratégico é um ativo importante para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro, e o Selca traz segurança e agilidade para que o estado assuma o protagonismo de um novo modelo de desenvolvimento do país. O projeto de MARAEY, que é totalmente enquadrado nesses novos valores, contribuirá para uma importante transformação do território, com propostas focadas em responsabilidade social e ambiental, além de fomentar o crescimento econômico.
O projeto MARAEY foi construído em torno de ativos de sustentabilidade. Na área ambiental, criará ativos como a segunda maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) de restinga do Estado do Rio (e quinta maior do Brasil) e um centro de pesquisas acadêmicas para aprofundar o conhecimento dos ecossistemas da região. O projeto preservará 81% da área total, com uma ocupação predial de apenas 6,6%. O programa de recomposição florestal vai gerar, ainda, um incremento de mais de 120 hectares de restinga, na comparação com a situação anterior da região.
O impacto econômico é significativo para todo o estado. Serão quatro hotéis de cinco estrelas, área residencial de alto padrão, uma universidade de Alta Gastronomia e Hotelaria, hospital e escola de excelência, centros esportivos e shopping center, além de diversos outros serviços. O investimento privado previsto é da ordem de R$ 11 bilhões, com arrecadação de impostos de R$ 7,2 bilhões durante os primeiros 14 anos (construção e consolidação de vendas) e mais R$ 1 bilhão anual na operação. A previsão é da geração de mais de 50 mil empregos na construção e de 36 mil em operação plena.