O Partido Democrático Trabalhista (PDT) confirmou o apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. Com isso, o petista terá mais um partido em sua base de apoio para derrotar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Tomamos uma decisão unânime, sem nenhum voto contrário. Vamos apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula. É a candidatura do 12+1”, disse Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, em coletiva de imprensa. Pautas caras à legenda, no entanto, devem ser incorporadas pela campanha do ex-presidente.
Uma reunião da Executiva Nacional da legenda definiu o apoio. Ciro Gomes, que disputou a presidência e ficou em quarto lugar, teria endossado – segundo Lupi – a decisão do partido. O candidato publicou um vídeo em que, sem citar o nome de Lula, diz que acompanha a decisão do PDT.
Em um vídeo publicado em sua rede social, Ciro afirmou ser, esta, a última saída. “Frente às circunstâncias, é a última saída. Lamento que a briga democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros, ao meu ver, duas opções insatisfatórias. Espero que essa decisão ajude a oxigenar, temporariamente que seja, a nossa democracia”, disse.
“Adianto que não pleiteio e nem aceitarei qualquer cargo em eventual futuro governo. Quero estar livre ao lado da sociedade – em especial da juventude – lutando por transformações profundas, como as que propusemos durante a nossa campanha”, garantiu o ex-presidenciável.