A Prefeitura de Niterói enviou técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS) para analisarem a mortandade de peixes na Lagoa de Piratininga. O pescado não resistiu a onda de calor que aumentou a temperatura da água, reduzindo a concentração do oxigênio dissolvido. Até o momento já foi retirada mais de 1 tonelada de peixes mortos.
Em nota a administração municipal explicou que o processo de assoreamento por décadas da lagoa, cuja camada de lodo chega, em alguns pontos, a 1,40 metro, contribuiu para a situação. Foram retirados cerca de 1.210 quilos de peixes pelas equipes da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin).
A prefeitura ainda ressaltou que, junto com a Universidade Federal Fluminense (UFF), está implantando técnicas alternativas para reduzir a camada de lodo na Lagoa.
A implantação do Parque Orla de Piratininga, que está com obras em andamento, também é uma grande contribuição para a recuperação da Lagoa de Piratininga e uma área de mais de 150 mil metros quadrados será reflorestada. O plantio vai recuperar o ecossistema da região.
A mortandade de peixes começou na tarde de segunda-feira (18) e representantes do Movimento SOS Lagoa de Piratininga e da Comissão do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade da Câmara dos Vereadores de Niterói estiveram nessa semana em uma vistoria no local.